quinta-feira, 8 de julho de 2010

Pesadelos

Há uma tristeza parada no fim da alma,
não importa os afazeres do dia a dia,
nos olhos persiste o vermelho da insônia.


Não sei por onde terminar as noites,
as minhas não passam de grandes pesadelos,
o riso é triste, quando consegue vir a boca.


Há um tempo para sonhar e está terminando,
apesar do otimismo, das palavras, do poema,
escrevi pro sol, no céu, no azul do mar, azul?


As tristezas se misturam aos amores,
já não sei ser criança, nem ao menos adulto,
minhas idéias eram fonte que jorrava, hoje, vazio!


Não gosto que a tristeza apareça em meus olhos,
quero penetrar outra alma com a minha,
fazê-la alegre, viva, com sabor e cores de vida.


Mas já não ouço nenhuma canção de amor,
continuo apaixonado, penso até onde leva o amor.
Fazê-la feliz... Ser feliz, já não sonho, já não sei...

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