sexta-feira, 30 de julho de 2010

Desdenho

Não sou tão selvagem,
nem somente um erro de Deus,
sou espírito vagante de um corpo,
a procura de alguns apogeus.


Não desdenho as verdades simples,
limites, pausas e mulheres,
como se fossem parte de mim,
seu sexo e aos seus requeres.


Ainda não sei o que procuro,
talvez um tanto mais destemido,
aspirar a felicidade para respirar,
um pouco mais livre e descabido.


Quando se possui o “por quê?”.
Não alcança o êxtase grande,
pouco sentimento move o corpo,
na pequena paixão que expande.


Na verdade o sonho fica pra depois,
independente da vontade,
não escolho virtude,
preciso e prefiro sexo a castidade.

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