segunda-feira, 19 de julho de 2010

Fazer amor

Como não fosse de minha amada,
desfruto da imagem impura,
da mulher junto de ti sentada.


Doces palavras que escuta,
fazem gozo do sorrir,
quando o som vai a alma,
em mim faz um labirinto se abrir.


Nas veias o fogo corre,
corpo acima, abaixo o epicentro,
pedaço rijo foge,
sem falar de amor o corpo adentro.


Respiro o mesmo ar que sai da boca,
no beijo doce que fica,
arrisco deslizar entradas e saídas,
com o prazer que cresce e tonifica.


Toca minhas partes, todas tuas,
esconda-me no teu corpo doador,
que entrelacem os cabelos,
as pernas, nos sem jeitos do amor.


Falo de amor mais perto do meu peito,
e agora, bem amada, minha deusa,
como fazemos depois do amor eleito.

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