Palavras são, deveras, pensamentos transbordados, transferidos em sons formando palavras, algumas caladas ainda esperando pelo desabrochar de um gesto que a faça transparecer no dia, na noite, ou num lindo amanhecer, para depois, em seu engrandecer, então, sentir-se palavra viva repleta de vida, cor, luz e amor.
Gestos são momentos em que o pensamento se faz presente, num presente de palavras ternas, arrogantes ou deselegantes, fazendo o momento alegre ou triste em que persiste apenas o gesto criado, por vezes deixando o coração amordaçado, sem poder a palavra pronunciar, ficando apenas o gesto desafiante de um breve calar.
Gestos e palavras é a união do sentir num abduzir sereno, muitas vezes de cores no transparecer de lindos amores que a história escreveu, mas passou despercebido e o coração não leu. Palavras e gestos são, certamente, os manifestos que o pensamento produziu e num breve esquecer, a alma não viu.
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