domingo, 27 de fevereiro de 2011

FRASE DO DIA

"Devemos ter uma boa memória para sermos capazes de cumprir as promessas que fazemos."

Siga com serenidade nos caminhos da vida

Siga com serenidade nos caminhos da vida...
porque todos ensinam e transformam...
levarão à força consciente do poder,
mestres dessa nossa passagem pela terra...
São noites... são escuridões...
Podem ser também luz ... claridade
Porque nunca estamos sozinhos...
Estamos com a nossa fé,
Estamos com nossa capacidade interior.
Estamos com um acumulado de vivências...
Estamos em convivência com energias diversas...
Cabe a nós, sintonizar a melhor energia...
Neste natal e ano-novo que se aproxima:
Faça como o sol que desafia a noite escura todos os dias...

NASÇA E BRILHE!!!

Quando você sente a presença

Quando você sente a presença
de um eu mais divino dentro do peito,
quando acredita que o poder dessa presença
o protege e provê,
quando vê os erros do passado
e os problemas do futuro
do mesmo modo,
com perfeita equanimidade,
você tem mais capacidade
de desfrutar a vida
e de expressar uma felicidade mais verdadeira
que aqueles que se alegram
somente com prazeres efêmeros
e satisfações sensoriais.
Isso perdurará nos tempos de adversidades
e nas horas de calamidade,
enquanto os outros tipos de contentamento
irão desintegrar-se e desaparecer.

AMANHECER

Nas asas do sol o dia aparece,
corre alegre e brincalhão
pelo sorriso das crianças.
Passa pelas mãos
de quem faz uma oração,
desperta as flores e a vida,
traz consigo doces mistérios
e enigmas do destino,
dançando sobre os gramados
como nômade bailarino!

OLHOS AZUIS

Olhos azuis sim, assim era a cor dos teus olhos filho amado.
Eras um pedacinho do meu Céu.
Passam-se as horas.
passam-se os dias.
passam-se as noites.
passam-se os meses.
passam-se os anos.
E separada destes lindos olhos azuis como o céu. Ficam na minha ansiedade de novamente vê-los brilhar como se fossem estrelas cintilantes a mirar-me, a iluminar novamente meus dias, que hora estão cobertos por um manto que não é da cor azul como teus olhos, mas de uma cor que nem consigo decifrar.
Me aquito e logo sinto uma vontade louca de chorar, sem poder.
Vontade de falar, sem ter com quem.
Quanta dor toma conta de minh'alma!
Então! rogo a Deus para que me acalme,
pois sei, que este elo um dia voltara a nos unir.
E estes olhos azuis voltarão a cintilar só para mim.

Ah se o meu cachorro soubesse falar

Ah se o meu cachorro soubesse falar
eu passaria horas com ele a conversar sobre a minha vida,
e ele,com toda paciencia,ficaria a me escutar,
e depois,num gesto amigo,me lamberia.

As noites de insônia não me atormentariam jamais,
pois discutiríamos sobre a beleza das estrelas no céu,
e outras cousas que não me recordo mais.
Não me importaria se fosse ele grande ou pequenino,
desde que dividisse um pouco de si comigo,
contando-me histórias sobre o universo canino.
E ao amanhecer,todo contente me falaria,
que melhor dono no mundo não existiria!

Além de falante o meu cão seria zen.
Teria sempre alguma palavra sábia a dizer,
que contaria a mim e a mais ninguém!
Não que fosse ele egoísta,ou quisesse algo esconder,
mas apenas em mim o animal confiaria.

Ao fitar seus olhos envolventes
eu de todo me entregaria,
numa cumplicidade sem igual,jamais vista anteriormente.
E a cada sílaba proferida,eu cada vez mais me orgulharia,
do cão meu tão singular,
que pelo resto da vida me amaria.

Ah se o meu cachorro soubesse falar,
se acabaria,enfim,a minha melancolia.
Ah,se ao menos um cão pudesse me amar.

ABANDONADO

Mortas quase todas as esperanças

Já não existem jardins, só pedras frias

Roupas farrapos são suas vestes

Sofrimento, a fome sem ter o pão

A inocência ceifada pela arma

Criando assim mais um marginal

Educação ali é quase nada

Mortos espalhados pelo chão

Violência, choro e descaso da união.

VIDA DE PASSARINHO

Depenicando com
vontade
o passarinho sai do ovo,
sem penugem e
de olhos fechados.

O instinto manda-o
piar bem alto
e abrir o bico até aos
seus limites,
pedindo por comida.

Os pais, felizes com
a ninhada,
apressam-se na busca
de insectos,
que sustentem os pintos.

No entanto estes nunca
se dão
por satisfeitos e piam
sempre que
pressentem os pais.

Os pais vão se intercalando
enquanto um fica
com os pintos
para os manter quentes
o outro tem a tarefa da comida.

A este ritmo louco e
desgastante para os pais
os passarinhos
abrem os olhos e ostentam
já alguma penugem.

A penugem dá lugar
a lindas penas
e os pintos gordinhos
começam a experimentar
as asas.

Porém continuam
exigentes e de bico bem
aberto
continuam a alimentar-se
do que os pais trazem.

Até que chega o dia
de sair do ninho
para irem à sua vida e
meio hesitantes
voam no azul dos azuis.

AMOR SUBLIMADO

Amor! Quem poderia sublimar o amor, senão o próprio amor no coração de quem ama?

Foi através do amor que eu te conheci e te encontrei, e através do amor e com amor eu te toquei. Busquei encontrar-me também, e me encontrei no teu coração e ali conheci o amor, que dormia em berço de paz ataviado às brumas alegres do sonho de nós dois.



Adoro amar você! E por mais que tentemos nos esquecer, a claridade de cada manhã nos traz a lembrança do que fomos e do que somos. Assim, vejo-me no teu caminho, por que é o caminho do amor, por que é o caminho que escolheste para nós dois.



Nas paisagens dos teus sonhos, entre pinceis adornados de alegrias, desenhei meus ideais e busquei na clausura da esperança, voltar a ti. As lágrimas que verti, não foram só minhas, por que eram tu também deslizando suave sem saber, a procura do amor que estava em mim.



Com este amor, desenhei no teu coração o que eu sempre quis de ti, e ainda que não saibas continuarás sem saber, que um dia eu bebi na tua fonte e me saciei no teu amor.

DECIFRA-ME

Decifra-me e encontrarás minha essência que sempre esteve contigo. Só assim saberás quem eu sou em ti e quem tu és em mim;

Busca-me e acharás o caminho arborizado, cultivado no amor. Então encontrarás a felicidade que sempre quisestes e conhecerás as glorificadas bem aventuranças que te pertencem por herança de amor;

Segue-me e todas as tuas dúvidas serão fertilizadas de certezas. E quando me encontrares saberás onde estais, então teus pensamentos serão clareados pela alegria e a satisfação será uma contigo.

Decifra-me! Então tu serás um comigo e eu estarei sempre em ti e continuarei minha caminhada peregrina, plantando felicidade e alegria nas encostas floridas da poesia, e assim, fertilizarei sempre almas e corações sofridos pela dor. Busca-me, só então acharás em ti, o amor que sempre esteve em nós.

COMO É BOM AMAR

Existem pequenos detalhes na vida, que muitas vezes passam despercebidos, porque deixamos de ver, observar e sentir. Assim soubéssemos observar nossos passos quando caminhamos calmos, sem pressa de chegar.

Como é bom observar as flores do jardim que encontramos nesse lento caminhar, absorver seu perfume e guardar na lembrança, para ofertar em oração ao coração. Como é bom, calmo regressar, tomar um banho quentinho, enxugar-se com a toalha cheirando amor. Como é bom sentir e ver a cor rubra da paixão e depois aconchegar-se ao travesseiro e agradecer, para no outro dia despertar com um lindo amanhecer.



Existem detalhes que são mais do que detalhes, são verdadeiros entalhes feitos na alma em sofreguidão, são poemas líricos acalentando o coração, quando se põe a recordar o tempo que muito amou a mulher que desejou amar.

Ah! Como é bom sentir e ver esses detalhes, fazer recordação, induzir o coração na emoção, viajar e ir até onde o amor está. Ah! Como é bom amar!

CONHECENDO OS CONTRÁRIOS

Nem todos os momentos de nossa vida são como gostaríamos que fossem. Existem aquelas fases de tristeza, que muitas vezes experimentamos em um momento que, talvez, nem fosse o tempo certo de acontecer. Nosso coração naquele instante passa a absorver um sentimento desagradável, nostálgico, que nossa vontade primeira seria que ficássemos sozinhos, isolados do mundo e de todos. Daí bate aquela tristeza na gente, que só nós mesmos e nosso coração sabemos e sentimos. Se alguém naquele momento nos perguntasse o que acontece conosco, certamente não saberíamos responder, ficando o silêncio como resposta derradeira.

Mas, como recompensa oferecida pelo amor, existe aqueles momentos de plena alegria, fase de intensa felicidade conduzida até nós pelo destino ou pelo próprio amor. Às vezes nem temos também um motivo para experimentarmos esse estado de felicidade, mas esse sentimento de alegria também não é para sempre, embora o quiséssemos que assim o fosse. Mas é a vida, que, pelo próprio milagre da vida, conduzida pelo mistério santo do Criador, nos proporciona esses momentos de alegria e amor. É nesse estado de felicidade que descobrimos na simplicidade de cada ato, a subjetividade, ou o oculto de cada sentimento. Também descobrimos porque sentimos na beleza existente em cada flor, o milagre do amor. Então passamos a dar mais valor à vida, e acreditar mais na sabedoria divina, sem se aventurar no descobrimento do seu divino mistério que está constantemente a nos rodear.

Para cada sentimento existe o seu contrário. Assim como existe o amor, existe o ódio. Como existe a alegria, existe a tristeza. E assim é dada a continuidade do equilíbrio.

A mulher veio para completar o homem, e este sem a mulher não é um ser completo.

O homem quando ama verdadeiramente uma mulher, e por esta também é amado na mesma proporção, ele conhece o poder. E pelo amor torna-se um com Deus, sem saber a intensidade do seu poder. Os homens que mais fizeram pelo bem da humanidade, o fizeram por que se completaram no amor de uma mulher e esta sem saber, lhe emprestou a sabedoria e o homem por amor concluiu sua obra.

Assim, o homem desenvolve a inteligência, mas a mulher lhe empresta a sabedoria;

O Homem se engrandece na razão, mas a mulher o santifica no coração;

O Homem é o causador da dor, mas a mulher é o bálsamo que alivia com amor. E assim, ambos se completam para ser um no próprio amor, materializado na força dos contrários.Créditos

AMOR E SEGREDO

Naquele dia quase escuro, acinzentado pelas nuvens densas posicionadas no céu, a dúvida entremeada como ouro na pedra virgem, escorria em meu espírito dúvidas e certezas das minhas vontades. Eu não sabia mais se o que me aproximou de ti foi o amor ou a amizade. Essa dúvida ficou estacionada em mim até o momento em que pronunciastes em letras, não em palavras, pois o escrito que me deixaste ao partir, aclarava bem tua intenção, "parto, mas levo em meu coração o amor que um dia me denunciaria a ti".

Ah, amor! Se soubesses o quanto te amo também em segredo, e se eu soubesse do amor que também nutres por mim em teu coração, eu jamais teria a timidez de dizê-lo a ti, por que eu sempre te amei e sempre hei de te amar, com este amor que vai além do céu, além da terra e muito além do mar. Hoje eu sei que o que me aproximou de ti foi o amor, mas a amizade que sempre tive por ti em meu coração, também se eternizou.

Proíbo-me

E continuo meu destino seguindo um ritmo,

sigo as sombras do sol que me anima,

enquanto vozes me queimam os pensamentos,

pergunto-me se vale a pena sorrir, se vale viver.





Tenho asas, mas não sei fazer vento,

quando estou louco, fico bem,

quando estou amante, fico melhor,

quando estou noite, desperto o poeta

que abre o peito e grita frases para a lua.





Sei que gosto da minha pouca vida,

caminho aos relâmpagos que me tiram o sono,

escrevi meus desejos numa pedra a beira mar,

a cada batida as ondas acorda meu destino,

por uma hora fiquei eterno, sem dores e desperto,

mas o sonho passa, as vontades se perdem adormece.





Proibi meus sentimentos de viajar novos corpos,

não fiz acordo com meus amanhãs,

mantenho-me puro, respeitoso as minhas crenças,

até que passe as tempestades e os sonhos voltem.





Não mais me proíbo de nada, nem palavras,

nem respostas, somente espero de mãos abertas,

de braços com meus amores todos, milhares,

que me fazem momentos, alguns melhores e outros...





Sem reclamar da viagem, esta noite retornarei ao céu,

buscarei sonhos que carregarei em meus braços,

já é hora de mudar cada detalhe do meu destino,

acertos e erros, certezas e caminhos, não volto para

aquele corpo mal desenhado e vestido de carne.





Proíbo-me de reclamar da terra que me cuidou,

do véu que me cobre a cara, das orações sem crença,

dos sorrisos falsos com dentes extremamente brancos,

e bocas pobres falando o incerto sem remover raivas.





Proíbo-me de ser igual, diferente ou apenas mais um...

Ama-me?

Ama-me, preciso de sentimentos maiúsculos,

dos maiores, loucos e físicos,

não é necessário um corpo para dividir,

preciso explodir de prazer, jogar com o sexo,

ir e voltar muitas horas, viajar cada pedaço...





E me ama? Como se fosse único?

Sem saber se um dia voltaremos a nos encontrar,

assim mesmo, fazer e matar de amor

e só depois continuar o sonho e a procura...





Ama-me como se nunca mais a tocasse,

como se fosse dono de todos os maiores sentidos,

do tempo que estamos abraçados,

da prisão que condenarei seus pensamentos,

das lembranças deste encontro sem saber do depois,

do respirar boca a boca, beijo a beijo,

da minha alma no seu bom-dia, só pra continuar!





Ama-me sem condições, promessas ou afazeres,

deixa o sentimento tomar posse das suas carnes,

faz a alma mais simples pra que seja só alma,

dos pecados cuido eu, os mais profundos e sinceros,

até um dia marcar meu amor com o seu...

Não me esqueça

Hoje acordei marcado no corpo,
também estava me faltando a alma
e um pedaço do coração, um vazio grande,
esta manhã não a encontrei na minha cama.


Falta espaço para tantos sonhos,
teu nome está em tudo que vejo,
teu corpo em todas as mulheres,
teu sabor ainda aqui na minha boca.


Se der, não me esqueça,
tenho corredores vazios dentro de mim,
palavras ficaram soltas no espaço do quarto,
as vontades ainda estão aqui, de ti, por ti.


Confesso que não sei lidar com ausência,
a solidão não é um caminho saudável,
como teus braços, teu colo, tua paixão,
como tudo que me permita ser, até amor.


Não me esqueça, ainda estou viajando
em uma dança infinita de quereres,
vontades e gostos trocados, meu pelo teu,
em um realizar de desejos e de sabores.

Tempo

Preciso parar nosso tempo
para não fazer caminhos,
não criar atalhos,
o hoje acaba e você vai embora.


Quero um sol que dure semanas,
uma noite que esqueça de acordar,
pra quando estiver diante do seu corpo,
fazendo amor, aprendendo do seu amor.


Que os dias parem o mês,
as palavras na boca que beijo,
livre, sem tempo, horas pra depois,
somente eu e toda a vida.


Não quero outros caminhos,
nem variedade de corpos,
já não me sinto vazio de sentimento,
o espírito está livre,
meu corpo caminhante do seu.


As horas passam além dos dias,
escondo-me entre seus desejos,
mas tudo é revelado pelo segundo seguinte,
entre amantes e o tempo implacável.


Como não tenho poderes,
misturo meus prazeres as salivas,
o gozo aos beijos,
todos os gestos juntos tentando nos enganar.


Escrevo cada linha das suas curvas,
preencho todos os seus espaços,
visito os lugares mais sensíveis,
fazendo seu corpo esquecer o tempo
pra sempre lembrar da alma que te quer.

Teu corpo

Quando teu corpo se abre em cores

como se fosse arvore de flores vermelhas,

sinto mais perto o perfume que aguça as vontades.





Meus desejos desembarcam sobre tuas ancas,

de pronto apaga a abstrata linha que nos separa

e logo o sonho toma formas visíveis de excitação.





Diminuindo a distância, a fome inquieta o anseio,

com insensíveis movimentos a tomo com força,

buscando o sexo, invado abusivo até desaparecer.





Teu corpo é fonte de águas destemperadas,

é praia, flor, caminho para meus poucos destinos,

que me rege, alucina e dá mais vida ao meu prazer.

Prazer e amor

Não me olhes com desejo,
não me encontres depois das seis,
preciso pensar, beber um pouco,
não quero momentos desmarcados
mesmo aqueles inocentes de antes.


Quero-te indecente,
embriagada com um blues
ou uma taça de tesão,
pro calor invadir tua carne,
fazendo arder cada pedaço
que me oferece...


Preciso afagos, entradas e saídas,
tomar as vontades, com e sem carinho,
zombar dos teus orgasmos e fazer mais,
tenho medidas loucas e vezes inocentes,
que te quer, te idolatra, mesmo depois,
quando vai embora sem me olhar...


Deixe que o mundo fale de nós,
sou teu amante em qualquer lugar,
variando as posições, gemendo o gozo,
descobrindo cada parte de cada corpo,
fazendo amor enquanto toma o sexo,
bebendo da vida, extasiando-me de ti...

Sempre quis, pra você

Eu sempre quis ser a sua manhã,
amanhecer com olhos de bom-dia,
viciado em sol e mar, um tanto cor,
um tanto amor, mesmo sem ela...


Por agora estou pensando por onde anda,
minha noite, meu tesão,
onde guardei minha camiseta marrom,
a foto que estávamos juntos numa praia
ou foi em um bar, numa cama de motel...


Hoje pode acabar em segundos ou começar,
alguém chegar de mansinho e me beijar a nuca
ou fechar meus olhos e perguntar, quem é?
Mas nada de sair pelos fundos sem dizer adeus,
enquanto durmo, dar um beijo e sumir.


Mas sempre quis ser a noite, visitá-la,
dividir a mesma cama, o corpo, juntar em dois,
abrigá-la, fazer explodir em um êxtase maior,
quando voltar, de novo beijá-la cada pedaço,
assim mesmo, sentir estar pronto para seu amor.


Se continuar, sei que vai me amar,
mesmo assim sem saber quem sou, dia ou noite,
prazer ou apenas a paixão que encontrou na rua,
um homem que faz a solidão sair do pensamento,
não depois do vinho, mas sempre com um 'te amo'.

Menina-minha-mulher

Teu gosto era doce, era quente e era fogo,
a paixão corria nua tua pele anunciando o cio,
jorrando perfumes e vontades pelas profundezas,
pra quem tomar teu corpo e saborear a carne...


Era menina com lábios rosados e mel,
nas tuas carícias tinham toque de pura magia,
fazendo-me fantasiar cada desejo teu,
um pouco antes, um pouco depois do amor.


Teus olhos sussurravam aos pedaços de sim,
um sentimento apontava a cada desejo
e de prazer se perdia nos meus pensamentos,
enquanto teu corpo extasiava feliz no meu...


Era doce como duendes em dia de festa,
divina como gozo de anjo no céu,
menina-minha como flor de sonho pequeno,
mulher com jeitos e toques de fazer amor.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

FRASE DO DIA

"Se derrotas aconteceram, que elas não nos abalem. Antes, sejam encaradas como um aprendizado, na conquista de vitórias. Sempre é tempo de recomeçar."

BAIXA DA ÉGUA

(História semelhante é mera coincidência)



A internet é uma moeda de dois lados, ou seja, tem verso e anverso.

Não faz muito tempo uma amiga me confidenciou que tinha conhecido um cara na internet. Pelo seu entusiasmo notei que estava a fim de conhecer o seu novo contato e foi o que aconteceu. Conversaram e ficou acertado que ele viajaria para a cidade dela no próximo fim de semana.

Ela já tem seus 55 anos de idade, certamente ainda na idade da loba, onde o tesão se mistura com a vaidade tendo a ajudinha do libido. Ele, segundo o que ela me disse tem 62 anos, um verdadeiro galã pelas fotos que ele lhe mostrava no MSN.

Na semana seguinte, após o encontro, ela me liga e para não ser indelicado nem demonstrar curiosidade sobre o encontro, nada lhe perguntei, mas ela me disse: Sabe menino, aquele cara que eu te falei veio me conhecer, saímos e para minha infelicidade ele queria conhecer o shopping, exatamente aonde eu tinha ido no dia anterior comprar sapatos, roupas, principalmente íntimas e um perfume importado. Fui à cabeleireira, a manicura e também sofri aquelas dores na depilação, afinal eu queria aparecer bonita pro cara e com o tesão que eu estava por ele eu achava até que fosse recíproco e quem sabe ele me levaria a um motel e minha noite seria maravilhosa. Chegando ao shopping pensei até num cinema e quem sabe uns beijos e uns amasso preliminares antecipando o motel. Mas que nada, o cara logo me perguntou onde era a praça da alimentação e fomos pra lá, quem sabe uns chopinhos uns whiskys etc. seriam o caminho inicial do motel. O cara muito educado me pediu licença pois iria buscar uma bebida e pedir um prato pra acompanhar. Não demorou nem cinco minutos ele já estava de volta com duas latinhas de coca-cola e duas coxinhas fritas. Ai menino, que decepção! Desculpei-me e disse-lhe que não comia frituras e só beberiquei um pouco da coca-cola. A minha vontade era voltar logo pra casa e foi o que aconteceu. Quando chegamos em casa ele disse que foi ótimo o passeio e que eu era muito gentil e muito bonita, pegou minha mão e deu um leve beijinho, como aqueles que a gente só vê em filmes antigos.

Ele me disse que viria no próximo fim de semana novamente. Pensei quem sabe no próximo encontro!

Logo chegou o outro fim de semana e novo ritual feminino, novos gastos só para sair com o cara da internet.

O telefone toca, era minha amiga novamente. Dessa vez fui eu quem indagou: E daí como foi seu fim de semana? Ela começou a rir e chorar ao mesmo tempo. Olha nem te conto! O cara chegou e eu o convidei logo pra entrar em casa. Na verdade eu tinha más intenções, pois a minha vontade era agarrar o cara e deixá-lo em ponto de bala. Realmente eu o agarrei quis beijá-lo e ele me empurrava como se tivesse nojo de mim. Ele tinha trazido uma pasta e disse só um momento e abriu a pasta, tirou uma bíblia e começou a ler um trecho. De vez em quando ele parava e dizia: Sai desse corpo satanás, eu te repreendo e te ordeno, sai desse corpo!

Ai menino que decepção! O cara disse ainda que viria no outro fim de semana pra terminar a seção de exorcismo. Como pode! Eu disse a ele que eu ia viajar e não estaria em casa. O cara me procurou na internet muitas vezes, me ligou várias vezes e eu não atendi.

Em tom brincalhão eu lhe perguntei: E o seu tesão pelo carinha como anda? Você ainda me goza né amigo! Mas pra te responder, meu tesão e meus novecentos reais gastos para embelezar-me foram pra baixa da égua.

OS VALORES DE CADA UM

A gente culpa tudo e a todos pelos nossos momentos infelizes, a única coisa que não fazemos, e talvez seja a mais verdadeira, é culpar a nós mesmos pelos momentos de dissabores que criamos e passamos.

Às vezes discutimos com a pessoa que está ao nosso lado por motivos tão banais que, certamente, uma boa dose de reflexão poderia nos conduzir a razão e ver a verdade pelo outro lado do prisma.

Para a gente dar valor a alguém talvez seja necessário que percamos esse alguém, então, é quando passamos a perceber sua ausência, e só assim percebemos o quanto esse alguém era ou foi importante para nós.

Por outro lado, damos mais importância a outro alguém, cuja importância talvez não fosse tão importante, talvez fosse sim, mais exagero do que merecimento.

De outra forma, nos colocamos num patamar inferior em relação à outra pessoa, ao ponto de considerarmos uma obrigação ao invés de um préstimo de favorecimento. Passamos então a ter uma falsa dívida, se não financeira, pelo menos de gratidão, nesse caso ficamos receosos de uma cobrança, em outras palavras ficamos atados a favores que jamais existiram e certamente vítima de uma chantagem sentimental barata.

A partir do momento que soubermos dar o devido valor a nós mesmos, com toda certeza aprenderemos também a dar o merecido valor a quem o desmerecemos em detrimento de outros que, certamente não teria tanto valor para nós, como pensávamos que tivesse.

A INTRÉPIDA NOVA ERA

Certa vez eu vi uma frase interrogativa, aonde se lia o seguinte:

“É possível alcançarmos a felicidade num mundo tão competitivo como este em que vivemos?”

Depois de meditar e analisar a frase cheguei a seguinte conclusão: O mundo em que vivemos é uma intrépida nova era. Em tudo existe competição e isso é bom. A competição nos leva ao aprimoramento numa amplitude ímpar seja ela no campo profissional, educativo, esportivo, comercial prático e até amoroso. A competição nos leva a querer aprimorar o conhecimento, um zelo quase de primor com o que se conseguiu ou o que se quer conseguir, tornando-se até segredo do objetivo a ser alcançado, para que, certamente, o adversário não saiba como se chegou ao aprimoramento daquele conhecimento.



No campo profissional tem maior êxito quem sabe mais, quem se aperfeiçoou melhor, quem apresenta o melhor trabalho e tem o maior conhecimento. Isso vale para todas as áreas, quer seja profissional, educativa, cultural, esportiva, comercial ou amorosa. Com certeza haverá alguém para indagar: Existe competição amorosa? Sim, eu diria que sim. Eu diria que existe competição amorosa quando o amor é verdadeiro na porfia de uma falsa amizade, ou de um amor sem objetivo, sem qualidade. Nesse caso o verdadeiro amor, apoiado na sinceridade, na verdade, na harmonia de pensamentos e nos desejos mais puros, com certeza será o vencedor, ao passo que o amor sem objetivo ou qualidade, com interesses outros, escorados no desejo impuro e no falso pudor, tende certamente a fracassar.



Não é fácil alguém polir o caráter quando ele já foi moldado no berço, assim como será impossível alguém manchar ou tentar se desviar da imposição bela que lhe foi feita no berçário do amor.



Querer melhorar na vida, ensejar hábitos sadios para garantir a saúde, zelar pelas boas amizades conquistadas, buscar acumular fortuna material ou ainda riqueza espiritual, não é errado e não mancha o caráter de ninguém, mas invejar a saúde de alguém, o rol de boas amizades adquiridas e a riqueza do rico, isso sim, enodoa e empobrece a alma e o coração, por que esse é o caráter que foi depurado e forjado no cadinho da inveja, nos rincões da pobreza espiritual.



Vivemos numa intrépida nova era, estamos diariamente num campo de competições onde o mundo é o palco colorido de batalhas, ensejando sucessos e fracassos.

É necessário que nos acostumemos e aceitemos as competições em qualquer área, ainda que não sejamos os vitoriosos, mas o importante é que reconhecemos e entramos também nessa não menos bela porfia, desta intrépida nova era.

DESCULPAS INFORMAIS

Desculpe-me se no nosso primeiro encontro não dei a atenção que você queria e por falta

dessa atenção muito eu lhe aborrecia;



Desculpe-me se na minha observação de momento só dei atenção a sua arrogância,

quase não observando seu lindo vestido de noite, que lhe deixava certamente com extrema elegância;



Desculpe-me se na minha simplicidade lhe mostrei mais do que devia, deixando transparecer

minha humildade, que por certo você observou, mas ao seu rude coração não levou, por que não era isso que você queria;



Deixe-me lhe dizer o que nesta vida eu aprendi e por certo muito tenho ainda que aprender:



Eu aprendi que, para dar valor a alguém, primeiro tenho que a mim valorizar;



Aprendi que, após o adormecer, em seguida vem o despertar e que a todas as pessoas eu

devo amar. Então não fique triste, pois, certamente, dentre essas pessoas você também deve estar;



Aprendi que o amor não deve ser imposto, por que, dentro do seu composto, existe a suavidade

tão terna, tanto quanto de um meigo coração, o qual é inteira emoção.

E hoje, aprendi que você, infelizmente, não é a pessoa pra mim, por isso, se não houve um início, também não haverá um fim.

BAILE DE ANJOS

Dá-me sua mão, não tema!
Permita-me leva-la a um
baile naquele salão universal,
entre miríades de estrelas,
perto do amor, longe do mal.

Naquele salão acontecerá um baile de valsas,
aonde os anjos irão se apresentar,
e em alegres sons líricos, irão bailar.

Se você nunca viu, nunca assistiu,
vem comigo então!


Segura na minha mão que eu vou lhe levar.
Certamente você irá se deslumbrar,
irá ver anjos bailando num verdadeiro valsar.

Entre estrelas luzentes,

verá as almas mais contentes
assistindo anjos a bailar,
num verdadeiro adejar.

Verá suas plumagens coloridas
em lento esvoaçar.

Não, não tema, vem comigo,
eu sou seu amigo.


Se quiser podemos bailar também.
Esse baile pra sua alma fará tanto bem!
Posso até mudar minha roupagem,
você pode até pensar que é uma miragem,


mas não tema,
pois eu sou um anjo também.

TEMPO DE UM TEMPO

Houve um tempo em que eu cantei minhas alegrias, afastei minha dor, não havia lugar para a solidão e meu coração não abrigava nostalgia, havia lugar só para o amor;



Houve o tempo que existiu um lugar que foi só meu, onde eu abriguei um coração, que outro coração pelo próprio tempo o esqueceu;



Mas houve o tempo de risos, contentamentos e pensamentos glorificados no amor, e hoje, de tudo o que restou foram as sobras delineadas de um coração que abriga uma grande dor;



Houve o tempo de um rosto sublimado, que no picadeiro era mostrado nas cores da felicidade, e hoje, para além do tempo, aquele tempo tão amado, que não é mais lembrado, só existe as cores de uma grande saudade.

SAUDADE, AMOR E AMIZADE

Quem, entre tantos, nunca recordou?

Quem, em meditação seu coração não reavivou o passado?

Quem jamais deixou de sonhar com o amor,

ou nunca foi amado?...



Como são incertos os caminhos que nos leva ao amor, mas, como são belas as fases que o amor nos faz passar. É como se atravessássemos rios e lagos de águas cristalinas, levado pelo barco do próprio amor.



Recordo-me que trazias no olhar, a luz do amor e delicadamente, querendo ocultar-se na felicidade, que me deixavas ver...

Em vão ocultavas o teu prazer.



Amiga, não tenhas ciúmes da minha voz, nem indague do amor visível no meu olhar,

porque é apenas um recordar. É o lembrar que faço sem me aperceber, quando penso em você.



Vejo teus dias, que também foram meus,

mas nem me lembro mais do teu nascimento,

porque foi tão próximo do meu, talvez tenhas nascido no mês de Maria,

por que a paz que me deixaste é tão branca! É uma paz alva como a nuvem do céu, com a diferença de que a nuvem passa no seu breve existir, mas a tua paz em mim,

ficou eternizada no coração.



Lembro-me, ao recordar, que eu fugia do amor, mas tu, suavemente me aproximavas do teu coração, quando me oferecias o colo, ao descanso da caminhada percorrida.



Hoje, sou pérola santa, oculta na concha que fizeste amor, amizade e saudade por toda vida.

OLHO POR OLHO

Por quê?



Porque o que tanto quero não faço

e o que não quero realizo?

Porque, se quero tanto a paz

não a bendigo?

Mas a guerra que tanto temo,

a faço sem aviso e não a maldigo?



Por quê?



Porque o bem que é santo,

a mim mesmo não imponho,

e o mal que é tão somente mau,

o faço como a realização de

um belo sonho?



Por quê?



Porque o caminho tortuoso

é o que escolho?

Porque o talião no coração?

Porque não o perdão?



Dizes-me tu, que és tão consciente!

Porque olho por olho?

Porque dente por dente?



Porque, alma desvalida!

Porque procuras nas guerras

a dor tão sentida?

Porque és do amor,

tão desprovida?



Porque não queres a paz,

que à alma é tão sublime?

Porque não te redimes?



Por quê?



Por que a vida subtrai sem dó?

Vê e observa, um dia andarás perdida

e só.

PRECE DO AMOR MAIOR

Hoje nada tenho a pedir, mas muito tenho a agradecer.

Por isso venho novamente a Ti, para dizer:



Obrigado Senhor, por conduzir-me ao centro daquele bendito lugar;

Obrigado por mostrar-me o caminho do amor maior, onde aprendi que todos são meus irmãos,

e a todos devemos amar;



Obrigado por retirar a venda de meus olhos, permitindo-me ver a sagrada luz;

Obrigado por segurar minhas mãos,

levando-me a altura do terceiro degrau,

mostrando-me a luz sagrada do Teu filho Jesus.



Agradeço-te também Senhor, por mostrar-me a luz todos os dias, por elevar-me a mansão sagrada da poesia, e por sentir o roçar suave do Teu amor, trazendo-me essa brisa constante de alegria em raro esplendor.



Obrigado pelo sagrado óleo ungido em minha cabeça,

pelo escudo de Salomão

protegendo meu coração,

para que nenhum mal a mim aconteça.



Obrigado pelo caminho mostrado

àqueles que partiram do convívio carnal,

iluminando aquela estrada florida,

com Tua luz divinal.

Céu distante, amor perto

Talvez exista uma saudade apertando o peito,
uma chance que não usamos noite passada,
um duvidoso talvez depois do beijo,
os segundos que ficamos dento do outro,
aquele amor de sim que dissemos aos olhos.


Alguns dias mudaram o caminho e te encontrei,
parada em uma esquina esperando vida,
mas ela não passou, esperava uma companhia
que fosse junto, mãos dadas e paixões soltas.


Se errei uma vez, erramos bastante e juntos,
cada pecado nas noites de amor,
cada promessas que não foi cumprida
e mais, não cuidamos para sermos únicos.


Não tenho direção, não sem aquele motivo,
sem mãos que me toque, sem boca que me beije,
sem essência de vida, sem amor de mulher,
sozinho não sou brisa, somente um temporal.


Ainda que marque o caminho das estradas,
não tenho pés para seguir tão longe,
se me derem asas, não tenho vento,
o céu é forte, alto, grande demais, o amor é perto,
mas sem você, jamais conseguiria ir em frente!

Muros de solidão

Tem um muro de silêncio a minha volta,

um mundo vazio de valores,

um querer coibido com as mãos e com os olhos.





Marco as horas e os minutos da minha solidão,

cada pedaço desse tempo incerto faz doer além d’alma,

até os sinos da torre abafam meus gritos de socorro.





Deveria eu ser eterno mesmo neste corpo de carne,

ainda que as carícias faltem, os beijos morram,

os abraços sejam falsos e sem a força da sinceridade.





Prefiro as noites sem lua, sem luzes de falsos amores,

escuros que invadem cada pedaço de meus prazeres

e não fazem brilhos de amor, nem luz de amizade.





Quero um amor-amigo, uma amante-amiga,

nenhuma mulher que morra por mim, mas que ame,

cada abstrato sentimento da minh’alma, até um dia depois ...

Não falei...?

Não falei? Era só uma música!

Mas não dizia nada,

não chamava de amor,

era como toda noite,

uma lua, um céu e eu sem você,

até as estrelas já notaram.





Era somente um sonho de amor,

uma sombra que passou na janela,

um vulto que rolou pra debaixo dos lençóis,

um perfume que inundou o quarto,

impregnou de saudade e foi embora.





Não falei... Não sei quem.

Deixou apenas pensamentos,

planos de desejo, prazeres por sentir,

um corpo vazio desencontrado

do lado de cá da cama

e nas loucuras que guardei para nós.





Não era música, não era noite nem nada,

somente um sonho de amor,

a saudade da minha estrela favorita

que não me deu boa noite e não dormi,

por estar perto demais deste céu,

fazendo jogo de amor com o sentimento

que não posso ver e a mulher que não posso ter.

Navegante

Navego dias e noites de pouca vida,
escrevo frases na lua cheia,
rabisco recados na brisa da manhã,
mas o sol aparece e ela não vem.


Preciso das emoções que me provoque,
uma visita de prazer pra meu sexo,
um beijo que deixa gosto de mulher,
um corpo que possa tomar sem pedir.


Nada da vida depende do tempo que vem,
tento fazer das minhas sortes coincidências,
pra montar cada sonho, cada paixão que quero,
nem que seja por uma noite ou uma fase de lua.


Tenho a simplicidade dos astros,
calor dentro e fora do peito, ideais de vida,
preciso só um amor que me cuide esta noite
e na próxima vida, na outra passagem do sol.


Faço deste meu mundo um barco fantasia,
que desliza ondas de risos, atraca em promessas,
espera a beira de algum cais, um sim pra vida,
uma mulher que caminhe junto até um céu.

Teu inferno

Tenho a vida cortado a faca,
marcas que sangram a cada lua nova,
se louco, sou tesão que toma o corpo,
se tempo, sou teu a toda e cada hora,
mesmo dizendo não ao meu amor bandido.


Quero teu inferno de dúvidas e a carne
misturados a um eterno qualquer,
que dura o tempo em que fazemos amor,
ou, até que teus demônios morram
em cada cama que deitar com teu corpo.


Mostre-me a noite e logo se faz dia,
que o sol fique a zero, a lua suba ao meio dia,
enquanto tua cabeça roda de paixão
perdido em cada um dos teus gemidos
pra quando me fizer animal e te caçar louco.


Quero o fogo que ronda o teu sexo,
os pecados, cada um que ensinei,
o atrevimento fazendo a dança do cio,
a libido provocando com cheiros de mulher.


Roda teu inferno que tenho a vida,
mostre-me o nu que ronda tua noite,
guarda-me por dentro do teu prazer
até que tudo queime de amor
no amor que teu amor que me dá.

Donzela

Na noite era estrela,
no corpo, era acolhida,
no silêncio era vontade,
ao meu lado é toda vida.


Gritam vozes do passado,
um nome que recomenda,
nada além me deixa excitado
que este caminhar de oferenda.


Não a quero em sonhos,
nem somente na pureza,
que jogue com minha noite
enquanto provoca com beleza.


Do silêncio nada se sabe,
satisfaz um toque ao menos,
sem promessas para outros,
do prazer quero os venenos.


Era uma noite escura,
tinha lua e donzela,
gemidos, gritos e sim-s
e o silêncio de sentinela.

Nu

Observo em silêncio um corpo nu a beira de uma cama,
teus olhos movem-se devagar como se a procura,
parece que os pensamentos se jogam
ou os meus sentimentos que buscam os teus.


Teimo em senti-la como se estivesse junto,
deveria talvez ser mais sutil e menos vago,
a energia me invade pelos olhos e me faz forte,
espiritualmente, mais de prazer que de vida.


Permaneço em estado de graça diante a imagem,
não é um simples nu de uma mulher qualquer,
é um corpo que provoca os sentidos mais ricos,
lançando amor misturado aos desejos da carne.


Se é noite não sei, tudo se ilumina a tua volta,
não existe um começo e nem fim deste tempo,
devo estar ali há horas ou há segundos, o êxtase
e todos os sentimentos aflorando em meu corpo.


Observo desde o inicio o nascimento do eterno,
o que aparece em teu corpo nu a beira de uma cama
não é somente um amor consciente que não tem fim,
um grande silêncio justifica tua aparência fantástica.

Procurando no passado

Voltei ao teu ontem e não me vi,

joguei com o tempo,

pensei que era minha noutros dias,

como teu corpo me mostrou

e tua boca me beijou pela manhã.





Vaguei um destino a procura do olhar,

separei ruas e dobrei esquinas,

nada de encontrar minha outra parte,

não era o sentimento que faltava,

mas o belo que moldou minha alma.





Encontrei teu riso, depois tua boca,

caminhei teu espírito com ar de crente,

falei noutras promessas, mas não eras tu,

aquela que não tinha nome, nem imagem

a que me consumiu por todo o destino...





Tenho sonhos como todo homem que ama,

ouço músicas nas vozes que me acordam,

sinto o perfume do corpo que me deseja,

mas não são de rosas, não são de flores,

não tem volume, não tem cor, apenas pele.





Deixo que o tempo caminhe teu destino,

tenho todas as sortes, todos os mistérios,

dei vida a mulher que inventei dentro de mim,

escrevi do amor que sonhei em minhas noites,

mas não dou em troca o hoje da minha alma.

Apetite

Hoje sei porque ouço sua voz todo o tempo
e seu gosto que não sai da boca,
nem o perfume desaparece da minha pele,
ainda que disfarço a vontade de você.


Quero sempre seus braços, os beijos,
o seu jeito de lambuzar dos meus sabores,
o calor no corpo mudando aos meus toques,
a entrega sem perguntas, sem promessas.


Sou louco quando atrapalhado corro sua pele
buscando pedaços das fantasias que sonhei,
deixando explicito cada desejo de prazer,
sem permissão, sem fazer por merecer!


Volto a sua cama como ao meu ninho,
sei dos caminhos e vou por linhas coloridas
das roupas que vestem seu corpo meu,
onde me perco, mas sempre volto o caminho.


Deixa que nosso perfume exale pelo quarto,
as imagens gravadas nos suores da roupa de cama,
no teto um sim pro amor, rabiscado com os olhos,
nas ofertas entregues, nos amores todos, eu e você.

Falando de amor

Como explicar o amor se só sei vivê-lo!
Pra que?


Preciso dos desejos que me faz louco,
mesmo sabendo que posso perder,
quem sabe consiga mudar e juntar
alma e coração ao sentimento maior.


Desejo o desejo de ser amado,
amo o amor que amanhece na cama,
o sol que brilha nas noites de prazer,
os limites sem fronteiras, sem cercas.


Quero que tentem me censurar,
apaguem minha luz, parem meus gestos,
vedem meus olhos para outros,
se satisfizer, apague a chama de amor.


Quero todos os ventos que me arrastam,
as tempestades que inundam os povos,
quero as músicas que invadem meus ouvidos,
o corpo nu junto ao meu nu de vida.


Como explicar o amor se meu desejo é fonte,
a paixão é sangue que corre meu corpo,
o tempo é magia a espera d’outras loucuras,
tudo no mesmo instante que brilham os olhos.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

FRASE DO DIA

"A verdade não está nas palavras, e sim no coração."

MEUS MOMENTOS

Existem momentos em nossa vida que são, deveras, muito especiais. São momentos de elevação de nossa alma até os recantos mais sublimes que só nós podemos conhecer sentir e absorver no coração. São momentos assim que sentimos e conhecemos a quietude da paz repleta de harmonia, como névoa resplandecente chegar-se até nós.



Eu tenho um lugar muito especial, para onde eu me retiro, quando necessário, aonde eu reencontro minha paz interior. É nesse lugar que eu construí o meu jardim e nele meu pedestal de glórias, e certamente, ali, ainda depositarei muito mais edificações de minha alma.



Os amigos que passaram por mim e que por clausura do destino não existem mais, esses também fazem parte dos arquivos de minha alma, depositados no meu pedestal de glórias e cujas lembranças serão sempre rodeadas das mais lindas flores do meu jardim.



Os dissabores que a vida me fez provar, nem me lembro mais, mas, os sabores adocicados, cujo gosto me faz lembrar o néctar do amor purificado no coração, estes sim, permeiam e permearão sempre meus momentos e no meu retiro interior, degustarei o seu sabor sempre, misturado à essência do meu amor.

A DIFERENÇA DAS MEDIDAS

O homem grande se mede pela altura, um grande homem se mede pelo caráter, pela ilibação, pela inteligência, pela cultura e sobre tudo pelo amor que possui em seu coração.

Eu creio porque sinto assim, que os grandes homens se tornaram grandes, porque absorveram mais satisfação no servir do que em serem servidos. Talvez esses grandes homens ainda existam porque olham mais para os seus defeitos, para poder consertá-los, do que para os defeitos dos seus semelhantes, para julgá-los.

O homem grande pensa que ama, mas só pensa, porque o amor não está no pensar, nem no tamanho do coração, mas na sensibilidade da emoção sentida, absorvida e transmitida pela alma.

O grande homem ama não pela simples forma de amar, porque amar é mais do que amar, é mais do que sentir. Amar é absorver o amor que chega de uma forma simples ao coração, lapidar e polir até luzir a luz edificante da paz e transferi-la para outros corações, dilatando assim a fraternidade coletiva pelo próprio amor. Politicamente falando, essa é a diferença em ser um homem grande e um grande homem.

O homem grande se deixa levar pelas suposições e pelas informações, sem saber de onde vem, qual a verdade e sua real fonte. O grande homem pondera, reflete e analisa para depois chegar à conclusão e se esta não lhe satisfaz não alardeia, faz da sua dúvida um ponto final. Se no mundo em que vivemos existisse mais quantidade de grandes homens do que homens grandes, certamente as sociedades seriam mais felizes, mais livres, mais justas, mais perfeitas e mais fraternas. O direito e a razão não seriam subjugados pela força monetária, a fé não daria lugar à superstição, as mentes infantis não se perderiam nos labirintos das dúvidas, porque a certeza seria sua única indicação apontada pela razão e pela luz resplandecente do amor. Então elas saberiam distinguir a verdade da mentira, o bem do mal, a justiça do falso jugo. O discernimento seria sua arma poderosa e a razão o seu escudo polido a defender os fracos dos opressores e detentores da escravidão social. Eis a diferença do homem grande e do grande homem. Eis a diferença das medidas.

OS ILUMINADOS

Muito temos lido ou ouvido falar sobre os iluminados, ou os auto-iluminados.
Não podemos provar, mas podemos afirmar que realmente existe a raça dos auto-iluminados. Estes, embora poucos foram tocados pelo dedo de Deus, tornando-se discípulos Dele.
Os iluminados, ou auto-iluminados, estão disseminados em partes do globo terrestre. Esta raça nunca é ensinada, pois ela já é o próprio ensinamento, vivendo exclusivamente do amor e para o amor, adubando mente, alma e coração do ser humano, para o entendimento do próprio amor, para que plante em si mesmo e viva com este e deste para uma felicidade plena.
Os iluminados nunca se identificam como tal, sua maneira de ser e de viver já é sua própria identificação.
Estes seres não se envolvem em contendas, em porfias e nem vivem em desarmonia com a natureza, pois esta é sua escola primária escrita e desenhada por Deus.
Estes seres obedecem a uma hierarquia superior e quando são envolvidos por algum motivo, em contendas, que geram desarmonia, calam-se. O silêncio é sempre sua resposta e o tempo sua razão, que mostrará a verdade como ela é.
Os Auto-iluminados têm recebido vários nomes. Eles são citados como os "nascidos na mente", ou "nascidos da Vontade", ou ainda, os que "nasceram de novo". Para o místico, entretanto, isto não significa que eles nasçam de outrem, e sim que regeneram a si mesmos, são seres altamente espiritualizados e vivendo única e exclusivamente para disseminar a felicidade através do amor. Estes seres não têm religião e nem discutem sobre estas, porque sua religião é o próprio amor. Não se apresentam em público nem fazem conferências, são discretos em suas ações. Não se envolvem em política nem pertencem a algum partido político, embora alguns políticos recebam deles orientações gratuitas, eis que, toda sociedade necessita da política e esta deve ter um único objetivo, o de fazer toda sociedade sempre feliz,

porque felicidade é o objetivo primeiro e todo ser humano da felicidade tem o sagrado direito. Assim são os iluminados, ou os auto-iluminados e assim sempre existirão e haverão de ser, enquanto este planeta existir.

QUÃO GRANDE ÉS TU, SENHOR

Diante da pequenez, da arrogância e da fluidez do desamor do homem, quão grande é Tu Senhor!

Quão grande é o teu poder de amor, quando envias sem cessar, Tuas sagradas bênçãos a este planeta que um dia foi Teu lar.



Quão grande é Tua benevolência, Senhor! Quando envias sem distinção, a todos, o Teu perdão.

Quão grande é Tua misericórdia, Senhor! Quando, vendo entre os homens a discórdia, envias Tua benção.



Senhor, na humildade do que sou Te agradeço por toda essa Sagrada Luz de Amor, que envias a mim, na fragrância de uma simples flor.



Obrigado Senhor, pela Tua sagrada Luz a mim enviada,

nesse dulcíssimo esplendor, de Tuas mãos abençoadas.



Senhor meu e nosso, Te peço, envia sobre nós, Tua paz, Tua seiva de perdão e Teu amor, em forma de emoção, saídos da fonte pura do Teu Sagrado Coração.



Com a sinceridade do ósculo santo de quem Te beija,

Rogo-te, Senhor!...

Que assim seja.

APENAS SOU

Eu apenas escrevo... Eu apenas interpreto os ditames de minha alma, eu apenas digo o que o coração determina que minhas mãos o façam, apenas sou o casulo de suas vontades, apenas sou...



Que diz hoje minha alma? Se não que interprete o amor, se não que absorva e dissolva a fragrância da mais bela flor... Que determina meu coração? Se não que eu ame sem reclamar e que apenas sinta a vontade e o aroma de amar...



Que faz meu devaneio? Se não querer-te ainda mais, sem reservas nem obsessão... Essa é a realidade da vontade deste coração... Apenas escrevo, sim... Apenas escrevo nas linhas da emoção.

BATISMO DE FOGO, A PROVA FINAL

Entre sonhos de amor uma criança foi conduzida ao mundo, nos braços ternos da alegria debatia-se em meigos sorrisos acolhedor. Mal sabia as dores que o mundo iria impor-lhe à alma e ao coração. Crescia alegre e sorridente, levada nas asas invisíveis do amor. A felicidade infantil, era-lhe aconchegante. Seus sonhos, seus ideais belos e dignificantes, pareciam trazer-lhe felicidades constantes. Ledo engano adolescente, mal sabia que ocultavam-lhe dores cruciantes. Quatro provas deveria ela sofrer. Provas terríveis impostas na sagrada iniciação. Provas do fogo, da água, da terra e do ar.
Em idade diferente, cada uma deveria passar.
A primeira foi a prova do ar, aprisionada no negro túnel sem saber a quem recorrer, pensou que era seu fim, certamente ali findaria os seus dias, iria morrer. Pensou em seus pais, em seus amigos e em seus irmãos, os abençoou elevando aos céus fervorosas orações. Pediu perdão pelas suas faltas no mundo cometidas. Solta no ar, quando tudo parecia sucumbir, eis que uma mão amiga o segurou, dizendo-lhe, ali está a porta, entrego-te filho amado, a chave daquele que neste mundo muito te amou!
Olhei para aquele rosto angelical, de onde resplandecia uma sagrada luz, disse-me aquela oculta voz, depois daquela porta encontrarás aquele que por ti sofreu tantas dores na cruz.
Mas saiba querido filho, outras três provas ainda terás que passar, adianto-te que terás êxito, somente se em teu coração abrigares muito amor, e mesmo sofrendo dor, souberes muito perdoar.
Por mais duas provas já passei.
Hoje começa talvez a última, a prova do batismo de fogo, mas se nesta prova eu sucumbir e não conseguir passar, saiba Senhor, neste mundo ainda vive aquela que tanto amo e sempre irei amar.

OLHA O TREM

É, gente! Olha o trem!

O trem da fome, das doenças e das epidemias. O trem da dor está chegando.

Vem por aí, deslizando nos trilhos da agonia, o trem dos terremotos,

que irá provocar inundações, maremotos e desolações, jamais vistas.

É o trem que vem vindo,

é o trem que está chegando.

A carga transportada no trem são objetos de medos,

são os caixotes das dores, dos ais, dos desesperos.

Nós fomos avisados, ou desavisados foram aqueles

que não acreditaram.

O trem vem vindo, está chegando.

Cuide para que não o encontre com dívidas vultosas.

A alma é milhões de vezes mais importantes que o corpo.

Lembre-se que ha um posto de abastecimento,

então abasteça sua alma de perdão, solidariedade, união e amor,

para que possa seguir sua viagem em paz.

Vê, o trem vem vindo!

Olha o trem.

AMOR NA PRAIA

Parece que foi ontem que nosso amor aconteceu.

Na areia quente, sob a luz do luar, a praia deserta convidativa ao amor, eu me dispus a lhe amar.



Nossos lábios se beijando, nossos corpos se entregando num desejo sem fim.

Foi assim que aconteceu um amar repleto de amor, só seu e meu.



Na carência do acontecido, só ouvíamos nossos gemidos em sofreguidão. Nossos corações se extasiavam... As espumas se desfazendo, palavras ternas lhe dizendo enquanto nossos corpos se entrelaçavam... Entre a luz do luar e a areia fria, nós queríamos mais amor... De pétala em pétala fui descobrindo a linda flor.



A madrugada já chegava e o dia amanhecia e quanto mais eu lhe amava, mais meu amor você queria.

ABRO-TE MEU CORAÇÃO

Não, não se alegre apenas,

Conceba a emoção de uma flor;

Não pense, sinta com o olhar,

Receba no coração o amor;

Não apenas veja, Observe;

Não apenas guarde, Conserve.

Observe o trabalho da natureza;

Veja o horizonte, as lindas serras,

Os belos montes;

Sinta a renovação das células

Do coração, observe quanto amor,

Quanta emoção;

Observe os lírios do campo,

Quanta paz profunda,

Quanta ternura fecunda!

Vem! Abro-te o portal do amor,

Não temas minha espada,

Sou o guardião da paz...

Mostrar-te-ei o primário da beleza,

O berço da luz incriada

A razão da vida,

O porquê da dor,

A eternidade da esperança,

A arquipotência do amor.

Vem! Você sabe onde me encontrar.

Sou a mais pura emoção...

Vem... Abro-te meu coração.

CÂNTARO DE AMOR

Eis que derramaste o cântaro do amor.
Como gotas de orvalho respingaram
a esperança do sorriso franco...

O branco das passageiras nuvens
retardou o desalinho dispersante
do amor perfumado...

Eis teu amado novamente prostrado,
acorrentado ao coração
que alegre reviveu...

Eis-me novamente atado ao amor
que nunca feneceu...
Abrem-se as portas do coração
que nunca te esqueceu.

AINDA O MESMO

Ainda sou o mesmo de antes...
Ainda sou aquele que te enviava flores
acompanhadas de um lindo cartão,
rabiscado pela ternura de minhas mãos.

Ainda sou aquele que te abraçava
e na despedida te beijava sussurrando:
Amor! Vou, mas deixo em ti meu coração.

Ainda sou aquele que contigo sorriu
e muitas vezes também chorou;
Ainda sou aquele que colhia flores orvalhadas e nas aconchegantes
madrugadas muito te amou.

Ainda sou aquele que em teu coração
fecundou o amor e que te fez alegre e sorridente diante dos olhares
deslumbrados de tanta gente.

Ainda sou aquele que te mostrava
a estrela guia, despetalando o bem-me-quer
e que em tantas noites abriu-te o coração ao amor, te fazendo mulher.

Ainda sou... Sim, amor!
Ainda sou aquele que
sempre te amou.

O FLORESCER DA VIDA

É possível que nossa vida componha-se

de quatro estações existenciais,

assim como se fora as quatro estações do ano, compostas pela primavera, verão, outono e inverno, com uma marcante diferença, quando as estações existenciais de nossa vida são inversamente opostas às estações do ano.

Assim, a nossa vida tem início no inverno da existência, passando pelo outono fecundo,

quando atravessamos aquela fase da criação,

do amadurecimento, seguindo para a fase do aquecido verão existencial.

Aí é onde entramos na fase da estiagem

e passamos apenas a viver com o cultivo das fases anteriores, são as fases das lembranças, das contemplações e recordações.

Depois adentramos aquela fase mais linda,

a fase da primavera da vida, é a idade das flores, a idade do belo, dos sonhos e das cores. Essa é a fase que nos tornamos novamente criança. A inteligência nos aflora com mais nitidez e a compreensão da vida é mais bela, cheia de sonhos, repleta de ideais.

Damos cores a tudo que vemos

e absorvemos no coração mais amores.

Somos crianças envaidecidas por amar e ao mesmo tempo somos adultos, porque soubemos tanto a fase do amor esperar.

Essa é a estação da vida, que em nossa vida torna-se mais objetiva, na própria subjetividade, porque os abstratos não são apenas o impalpável, mas se tornaram sólidos e visíveis, tanto quanto o sentir invisível do amor. É a fase primaveril, é a estação das flores e dos sonhos em plena puberdade da existência e é quando na alma floresce o verdadeiro amor.

QUANDO EXISTE AMOR

Em tudo existe amor, mas, nem sempre em tudo achamos o amor, por quê? Certamente, embora em tudo exista amor, muitas vezes não estamos preparados para sentir o amor.

Este abstrato força, com certeza o mais belo abstrato sentido ou absorvido pela mente, pela alma e pelo coração humano, não se faça sentir por aqueles que não estão preparados para senti-lo, embora ele esteja em tudo e em todos.

Existem pessoas que sentem o amor profundamente, seja ele dirigido a alguém unicamente, ou coletivamente, a uma esfera maior e abrangente, alcançando nesse raio de expansão, a natureza, onde certamente, estão incluídos os animais, as plantas, as flores e mais além, o universo visível, onde se encontram as brilhantes estrelas, o sol, os planetas e os admiráveis cometas. Mas existem também aquelas pessoas que só sentem, ou dizem sentir amor, por alguém, por uma ou por várias pessoas apenas. Muitas vezes até se apaixonam, sem saber que paixão não é amor e confundem ou fundem ambos os sentimentos pensando que é amor. A paixão existe sim, em pequena, média ou grande escala. Essas diferenças estão na abrangência que a glândula responsável por esse estado se expandiu, cuja glândula se acha adormecida no interior de nosso cérebro. Talvez (e é possível que não exista outro) quem mais teve desenvolvida essa glândula, tenha sido o divino mestre Jesus, no auge de sua bendita paixão, por que em tudo via e sentia o amor. Depois de cessado o desenvolvimento da glândula responsável pelo dito estado de "paixão", ela tende a regredir, voltando ao seu estado normal, não existindo mais a paixão. Quando esse estado foi bem aproveitado, as lembranças que ficam são agradáveis e prazerosas ao passo que, se foi mal aproveitado, onde muitas vezes transformaram-se em obsessão, as lembranças são deveras desagradáveis, asquerosas e repugnantes. O melhor é ter a lembrança prazerosa de uma linda paixão que migrou para o amor universal, do que ter a triste lembrança de uma paixão que foi nada mais que carnal.

Em tudo existe amor, quando, com prazer do coração, na satisfação da emoção, transmutamos a paixão num lindo sentimento, forte, abrangente e universal.

PROMESSA DE QUEM AMA

Meu amor, eu te amo tanto!...

Te amo como se ama a pátria, os pais, a Deus e a canção;

Te amo com minha alma, meu corpo e meu coração.

Assim eu te prometo:

Serei para ti, a luminescência da alvorada e o límpido sereno da madrugada

Encantando teus dias de primavera...

Ou quem sabe, o porvir de uma nova era...



Serei para ti a suave melodia embalando teu coração,

Em lenta canção,

Ou quem sabe, a suavidade de uma sincera emoção;



Serei para ti a alegria de criança

Em noite de natal...

Ou quem sabe o bem combatendo o mal;



Serei para ti a visão de uma noite estrelada e

A alegria de um sorriso,

Ou quem sabe, o orvalho da sensual madrugada.



Serei para ti a mais sincera oração,

Elevada ao céu,

Ou quem sabe o puro amor do coração;



Serei para ti a primavera em flor,

Encanto de teus dias

Ou quem sabe, aquele tão esperado amor;



Serei para ti a felicidade sonhada,

Sempre esperada

e tu serás para mim, a realização de meu sonho,

Minha tão linda menina amada.

O VALOR DO AMOR

Alegria, felicidade e amor, essa é a tríade primeira que buscamos, desde os tropeços dos primeiros passos que ensaiamos dar, quando criança.
O tempo passa, ou ao menos entendemos ou pensamos que passa. O espaço é o mesmo e as buscas também, mas o que vale e talvez o que encontramos primeiro é a esperança.
A alegria, encontramos em diversos momentos de nossa vida. A felicidade continua sendo o que pensamos ser, cada vez diferente, cada vez mudando de lado e de cor na imitação do prisma de cristal. O amor, ah o amor! Este é o raio condutor de tudo que nos cerca, sem este não existe alegria, felicidade nem esperança. O amor é o valor do tempo que existimos, é a força terna, abstrata, que nos faz sorrir, que traz até nós a alegria contínua da esperança.
O amor é que faz o tempo de sonhar, é que nos faz esperar o nascer dos ideais.
O valor do tempo é o mesmo valor das riquezas tamanhas, mas o valor do amor é o mesmo valor que cada coração tem, é o valor da alegria, da felicidade e da esperança em multiplicação infinita, é a força bendita que gira sem parar,
é o santo desejo de amar.

AO CAIR DA NOITE

Senhor nosso, só Tu és nosso Senhor, só a Ti adoramos em nosso coração.

Em nossas horas de lamento, nós Te rogamos Senhor! Derramai sobre esta esfera criada por Ti, a Tua graça,

A Tua paz e a Tua Harmonia.



Fazei chegar a todos os corações a Tua sinfonia de amor,

curando do corpo e da alma,

toda e qualquer dor.



Fazei Senhor, que os sentimentos sejam fortes, claros e ausentes de sofrimentos,

e perseverantes no amor.



Que este, seja o galardão dos humildes

na contenda pela paz;

Que todos sejam capaz de estender a mão,

no auxílio ao seu irmão.



Sagrado Espírito e Senhor nosso,

Envia até nós Tuas benções e louvor,

E derrama sobre nós o óleo sagrado

do Teu santo amor.



Que na busca de Ti,

possamos encontrar o caminho da verdade,

e deixemos para trás, a roupagem da vaidade,

e ao encontrar-Te,

possamos seguir-Te, pelos Teus ensinamentos e

até a eternidade.



Que na Tua casa, façamos morada,

e nossas almas sejam por Ti

sempre aceitas e abençoadas.

Mas, se pelas nossas faltas,

ali não possamos morar,

permite-nos ao menos Senhor, aonde estivermos, dali

Te adorar e possas Tu, sempre nos abençoar.

Do teu amor

O dia acorda na minha janela,
braços longos do sol aquecem os lençóis,
meu lado está cheio de paixão,
d’outro, desarmando aquela saudade....


Qual corpo corre para o banho,
quem rouba pedaços da sobremesa,
que braços me atracam ou empurra no meio
da madrugada e se prendem aos meus...


Já perdi todos os momentos dela,
falei todas as juras,
dei e me alimentei em teu corpo,
como criança ou o mais fiel dos amantes.


Guardei pra mim o sorriso que encantou,
a forma dos lábios que me beijaram,
o gosto, todos, de todo o corpo,
como presente que o amor nos deu...


A noite é o amor que me chama na janela
pra ver tua lua incandescente,
a que te dei, deitado na cama, sem pudor,
demente do amor, do amor indecente...

Estradas de amor

Tenho desenhado estradas ao longo da vida,

alguns caminhos são necessários, outros,

como se fosse um atalho para meu amanhã.





Muitos sentimentos se perdem pelas noites,

a todo momento a solidão dói na carne vazia,

de verdade, precisava ser mais atrevido

para tomar sem pedir aquele grande amor.





Sou fiel as minhas realidades, e as idades,

a aparência sempre vem primeiro,

não tenho muito a oferecer, nenhum mundo,

tudo que tenho carrego no peito, um amor,

um sentimento de homem apaixonadamente louco.





Continuo fazendo o simples, atravessando ruas,

escrevendo minha história sem tinta, sem papel,

mostrando-me quem sou, não para que gostem.





Tem horas que o gosto amargo vem à boca,

mas também o sabor do beijo, o mel,

o calor d’outro corpo aquecendo minha carne.





Posso sorrir cada lua que vejo, posso chorar,

meus sentidos têm verdade, meu corpo calor,

as lágrimas têm sal da tristeza ou das alegrias de vida.





Tem que haver algum sol depois daquela nuvem,

cobranças, créditos, paixões, amores,

é assim que confio enquanto caminho a estrada,

sem um ombro amigo, sem muita atenção,

tudo é incondicional, viver é não ter restrição.





Equilibro meus dias sobre pés cansados,

seria muito bom ter asas, mas não sem o vento,

um apoio, um destino para qual pudesse ir sem pensar,

viver é quase amor, caminho amor, caminho vida.

Dois corpos

Somos apenas dois corpos e uma vida,

uma música que vem com o vento da noite,

um oceano de sim provocando ondas de desejo.





Dois corpos frente aos espelhos de estrelas,

teus nus que às vezes se perdem aos brilhos

da prata da lua, do prazer de uma noite incerta.





Luzes avermelhadas tingem os lençóis e as sombras,

enquanto raízes penetram cada pedaço de carne,

fazendo verter suor a pele que queima em amor.





Somos agora dois corpos fictícios sem carne,

espíritos que unidos se fizeram uno, um relâmpago

e naquela noite nasceu um amor com gosto de meu.

Tempo e vida

Quero os minutos que fogem da minha vida,
os sentidos aguçando, desde que mais,
as fantasias cada dia mais provocantes,
as realidades um tanto mais suaves, por agora.


Preciso da paixão eufórica forçando o peito,
as luzes brilhando no fundo dos olhos,
a pele queimando as energias dos desejos,
a fumaça do cigarro flutuando o ar depois do amor.


Quando der, paro as horas para que fique,
paro a noite para (de novo) fazer amor,
lambuzar o rosto de felicidade, tocar a carne,
sem a abusada saudade que maltrata o corpo.


Por fim, quero aquele amor que escolhi,
caminhar sem tempo e sem destino de chegar,
deixar a solidão sem rumo, de dor, desesperançada,
carregando cada minuto que me tomava o dia de vida.

Morrer um nada

É um tempo em que as pessoas não entendem,

as letras são as mesmas, os desejos os mesmos,

os amantes continuavam a fazer amor,

não com belezas como antes, tem vergonha,

porque os dias são os mesmos, elas não...





As cabeças formam maldades loucas,

com o tempo inventaram censuras, e mais,

os sexos não mudaram de lugar, o prazer ainda é gozo,

como o motivo não mudou e nem distanciou.





Não quero aprender novas nomenclaturas,

a energia que conto é a que faço amor,

alguns mudam quando a velhice rápida desponta

e sentem vergonha de falar ou ler das paixões.





Não é tarde e nem vou lamentar, a vida é a mesma,

amo meus amores das mesmas formas,

noto cada corpo, cada sexo, cada êxtase que provoco,

a minha vida continua a mesma, ou, morro um nada...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

FRASE DO DIA

"A consciência é o melhor livro de moral e aquele que menos se consulta."

POETA AMARGURADO

Era uma criança como outra qualquer
sonhava um dia em ser adulta, para
ser como seu pai, que ela tanto admirava
e imitava com graça todos os seus gestos
de boa ventura e trejeitos graciosos.

E ela cresceu e foi trabalhar para junto dele
uma fábrica de vidro para carros e montras
bem juntinho de casa onde morava sua mãe
esposa de seu pai, que se amavam muito
desde que ela se lembra de si como pessoa.

Era muito novinha quando foi pela primeira
vez, de mala na mão, trabalhar, mas logo se
apaixonou pelo seu emprego e era vê-la a
cantar e a assobiar canções de musicais bem
conhecidos de todos e assim passava o dia.

Cresceu e se enamorou de uma bela menina
e começaram a conversar e a ir ao cinema
felizes da vida com o seu namoro. Para onde
ia um o outro ia com ela, sempre de mãos
dadas, para onde quer que caminhassem.

Até que, num dia de azar, ao atravessarem a
estrada para o outro lado da berma, a menina
foi colhida por um automóvel e faleceu de
pronto, com o jovem a toma-la no colo e a
chamar pelo seu nome, querendo acordá-la.

Não mais abriu seus lindos olhos azuis e a
partir desse dia, o jovem adulto, não mais
sorriu ou assobiou e deixou de ter gosto pela
vida, que nem o trabalho o animava, a ponto
de o fazer chorar sempre que se lembrava do

acontecido. Culpava-se do ocorrido naquele
dia fatídico, pois podia puxá-la para ele, se o
carro não viesse com tanta velocidade, numa
loucura embriagada. Hoje senta-se à mesa e
escreve poemas que a tragam de volta à vida.

TEU ABRAÇO MEU SORRISO

Em cada abraço teu nasce um sorriso meu
Massageando os corações, nas mais lindas intenções
Abraço apertado energias trocadas.
Sorriso meu que brota no encanto do amor
Em cada abraço apertado tem meu sorriso dobrado.

O CANTO DO PÁSSARO

Como pássaro voo por cima
do verde das árvores e dos
jardins incrustados das mais
belas flores, que sói ver-se
nesta tarde de sol radioso.

Pouso num galho vibrante e
canto mil canções de sonhar
que trazem amor aos corações
dos enamorados, que se
beijam, bem abaixo de mim.

Deixando-os no silêncio, que
fala mais que miles de palavras
alço voo e dirijo-me ao rio
para matar a sede desde dia
quente e volto a partir nos azuis

UTOPIA DE AMOR

Ainda ha de chegar o dia em que o homem viverá pela consciência e por ela conhecerá o amor. Para tudo ha um tempo, para tudo ha uma esperança. Se existe o tempo da destruição ha de existir a fase da reconstrução. O homem ainda ha de reconstruir o que destruiu. Ainda ha de purificar seu coração através de sua consciência e por meio da espiritualidade a ciência deixará de ser individual, para conhecer sua eterna dualidade e absorver através do amor a sua tão sonhada e querida felicidade. Ainda há de vir o tempo em que as águas e o ar voltarão a ser puros, a consciência voltará a flamejar e o homem encontrará novamente o caminho do amor em seu próprio coração. Será então, o início da reconstrução.

As religiões não mais se digladiarão porque irão compreender que a luz é uma só e todos os seres são irmãos.

A terra voltará a ser novamente o paraíso, por que o homem expandirá a sua visão e pela compaixão, o seu juízo. Será esse, o novo tempo do início da nova reconstrução. O Sol não mais se abrasará, porque irá voltar a ser uma explosão em esplendor e o homem saberá que ontem, hoje e sempre, em seu coração não existiu só a matéria nem o líquido circulando na artéria, mas também, o sentimento construtor do próprio amor.

SALVE MÃE SANTÍSSIMA

Que somos nós pecadores sem vossas bênçãos, ó Mãe Santíssima! Que somos nós sem a vossa proteção, senão meros mortais carentes de atenção...



Mãe enche nosso coração com as Vossas bênçãos, cerca nossos dias com a graça da Vossa alegria, protege nossos passos com os passos do Vosso caminhar e ilumina nosso caminho com a luz do Vosso amor.



Que nosso coração reflita a luz da Vossa imagem, para que possamos acender o archote do amor onde houver as trevas da ignorância, gerada por nossos pecados...



Dê-nos ó Mãe o discernimento para que possamos distinguir o bem do mal, dai-nos a força necessária para que possamos vencer as tentações que cercam nossos dias.



Acendei a tocha da compaixão, para que o mundo em que vivemos possa viver melhor, que a seiva do Vosso amor banhe nosso coração tribulado pela tentação e que nossa prece possa ascender até o Vosso pedestal de amor.



Banha nosso corpo, nossa mente e nossa alma com a seiva santa da saúde, existente em vosso poder.



Que assim seja.

O SOL INVISÍVEL DO AMOR

O amor existe em diversos graus de classificação, desde a intensidade até a profundidade, misturando-se com a beleza de cores de diversas tonalidades, absorvidas no coração e transmitidas numa propagação clara de ondas invisíveis. O tolo procura sentir o amor e defini-lo como um produto qualquer, enquanto o sábio apenas o absorve e rega com as gotas de sua sabedoria para que cresça cada vez mais belo, como se fora uma linda planta de cuja árvore se colhe os frutos viçosos, plantando suas sementes em lugar fértil, para que muitos saboreiem e sintam o gosto dulcificado absorvido no coração. Do amor plantado e cultivado com sabedoria nasce a concórdia, o entendimento e a paz. A felicidade torna-se presente e a esperança se fortalece nas cores abstratas do amor.

Os desentendimentos só existem por que o amor deixou de existir ou nunca existiu. As guerras só acontecem por que não se cultivou o amor, por que a cobiça gerou a sede de fama, riqueza e poder.

Uma pessoa, um grupo, uma família, uma nação só pode ser feliz se existir amor, pois onde existe amor a prosperidade está presente e a felicidade é contínua, a alegria se expande em verdadeiras ondas, propagando-se em várias direções, por que o amor é um sol que todos nós temos em nosso coração e para sentir o seu calor e ver os seus raios, basta que dissipemos as nuvens negras do ódio e da inveja existentes em nosso derredor, permitindo assim que esse sol nos aqueça com seus raios de amor.

Vivifique o sol invisível do amor em seu interior e verá seus raios expandirem-se continuadamente em várias direções e a felicidade estará presente no seu e em muitos corações e muitos que se acham enfermos sentirão a aproximação da saúde aos poucos invadir-lhe o corpo, a mente e a alma.

O amor é soberano e sua ação é contínua. O tolo procura decifrá-lo e entendê-lo, o sábio procura apenas absorvê-lo em seu coração.

O LAGO DOS CISNES

E minha visão foi aclamada com o deslumbramento daquele lago. As águas serenas, límpidas como o cristal, nada se via além da beleza que o momento se apresentava. As flores desabrochadas deixavam aos poucos cair suas pétalas na água, como se quisessem recompensá-la da sacieis constante das raízes da árvore que lhe dera a vida.

O sol já se punha no horizonte, ocasionando um belo matiz de sombras naquele lago. Os pássaros aos poucos procuravam um lugar para o descanso que lhes era merecido. Num certo momento minha visão se deslumbra mais uma vez pela chegada de um casal de cisnes. Eles pousam delicadamente no lago, como se não quisessem turvar aquelas límpidas águas. Observei as cenas de carinho que um dispensava ao outro. Certamente era um casal, um lindo casal de cisnes que viera, talvez, viver o momento de ternura ou de paz que a natureza lhes proporcionara. A noite aos poucos invadia a pouca claridade que a tarde tentava resistir, e as estrelas já começavam a se apresentarem no firmamento, ocasionando aquele momento de paz que invadia minha alma. Ao olhar aquele casal de cisnes com os pescoços entrelaçados, demonstrando uma cena de aconchego e ternura, naquele momento eu senti o amor. Lembrei-me que o amor é soberano e está em todos os lugares, em mim, em você e naquele lago, que dei o nome de lago de amor dos cisnes.

Dizem que o cisne é o símbolo da sinceridade, da amizade, da fidelidade e principalmente do amor.

Aproveitei a oportunidade daquele momento de paz, para lhe dizer em pensamento que a distância não é um obstáculo ao amor, que a distância é um elo de purificação, repassada pelas plumagens da saudade, e por isso lhe desejo que o verdadeiro amor seja um constante elo de união dos nossos corações, batizados nas águas límpidas do lago de amor dos cisnes.

CAMINHO DE SAUDADE

Ah! Essa saudade amiga,
essa saudade que me faz lembrar você.
Essa distância que a sua saudade encurta,
essa saudade que nos une,
nos fazendo um só na emoção
estacionada em nosso coração.

Ah! Esse caminho então, que
me leva ao encontro do amor,
esse caminho florido de uma só flor...
Essa brisa amiga que me traz você,
tão mais próxima de mim,
lembrando o amor que jamais chegou ao fim.

Ah! Essa canção que não sai do coração,

que faz de você lembrar,
trazendo a vontade de sonhar.
Essa melodia que me faz seu corpo abraçar...
Essa saudade que me faz ainda lhe amar.

Ah! Esse caminho de uma única flor,
esse caminho que me leva ao amor,
caminho aberto sem querer,
caminho esse, que me leva
tão somente a você.



Essa saudade que de longe me

permite lhe abraçar.

Esse terno querer que faz um eterno lembrar...

Abraça em mim essa dor,

porque é dor que veio de você...

É dor de saudade,

é dor de amor.

AMANHECER COM ALEGRIA

Você pode ser feliz de inúmeras maneiras.

Existe uma infinidade de motivos para você ser feliz e para que isso aconteça, basta observar e seguir algumas regras básicas da vida:



1- Quando for recolher-se ao leito para o descanso do corpo e da mente, nunca se esqueça de elevar, se não uma prece, pelo menos um pensamento a Deus, agradecendo-Lhe pelo dia vivido. Se sua saúde não está boa, peça-lhe a restauração. Se seus problemas não foram resolvidos nesse dia que findou, não se aborreça, fique calmo, pois se a solução não foi obtida é porque Ele não permitiu ainda, então Lhe peça humildemente Sua ajuda, pois se for justa e de Sua vontade, tenha a certeza que Ele não lhe negará;



2- Entregue seu adormecer a Ele, disponha-lhe a alma ao Seu trabalho, deixando-lhe a tarefa a Sua vontade, pois Ele tem muitos trabalhos a realizar e com sua ajuda tudo se completará;



3- Seja precavido sem excesso, pois tudo em demasia é prejudicial. Desconfie da ajuda oferecida, pois quando você necessitá-la saberá a quem pedir; Esteja pronto a auxiliar quando for solicitado; Não faça doações para que o mundo saiba, pois se assim o fizer, já teve sua recompensa. Que sua mão esquerda não saiba o que a direita fez, pois se sua ação for louvável, Ele lhe recompensará, assim está escrito.



4- Não faça a outro o que não quer que lhe faça, pois cada um sabe o conforto que lhe cabe; Não fira a ninguém, ainda que seja com palavras, pois também está escrito, o mesmo ferro que ferires lhe ferirá também;



5- Se não puder plantar uma árvore, plante seus bons pensamentos, não se preocupe com o adubo, pois Ele mesmo o dará e quando estiver na época da colheita também lhe avisará;



6- Quando se sentar à mesa para as refeições, antes do primeiro bocado, em pensamento agradeça pelo alimento ali posto, desejando a todos aqueles que não os tenha, uma mesa farta também;



7- Não leve adiante conversas indesejáveis e quando ouvi-las, seja você o ponto final; Não dê sua opinião, a menos que seja solicitado;



8- Não entre em contendas, deixe-as a quem as provocou;



9- Faça dos seus pensamentos uma oração e do seu coração um altar de adoração ao amor e sejam felizes todos os dias com alegria.

O POETA E A POESIA

Não se iluda com o poeta, não se apaixone não se entregue, mas viva suas criações, ainda que imaginárias, são suas e muito lhe custou cria-las. O poeta é isso, é um viajante imaginário, une as flores ao ternário das ilusões e em sua sublime missão, cavalga ondas de amor.

Sua vida é contínua, desde a eternidade, é o elo da alegria sorrindo na essência da felicidade.

O poeta não comemora, a não ser suas próprias ilusões, porque ele já é a própria comemoração residente, presente desde ha muito, em seu próprio coração.

Não se apaixone pelo poeta, mas abrace-o em suas poesias, viaje com ele em suas esmaecidas fantasias. Banhe-se na luz de suas criações, ame suas ilusões, porque são essências de alegrias, arandelas de arco-íris multicor, são ondas de puro amor.

O poeta é isso, é o barro moldado pela mão de Deus, é o sopro da vida, a aurora imaginária bela e querida, é a brisa provinda do mar, ou quem sabe, seja a própria vontade de amar.

O poeta ama a poesia, assim como ama a Deus, ama o bem acima do mal, ama sua musa inspiradora e como ela, para ele, não existe outra igual. Assim é o poeta, um escudeiro viajante, arauto do bem, é um profeta que realiza o amor no interior de cada coração com o musgo da imaginária flor. O poeta é nada mais que poesia viva nascida de sua alma, de sua viagem numa grinalda de inspiração, ou quem sabe, de uma fonte inesgotável, nascida em seu tão sublime coração.

EXCLUÍDOS OU ESQUECIDOS?

Fome, direis, ora fome! Muitos hão de dizer: Fome! O que é fome? Seria algum sentimento, algum sujeito, ou alguma virtude?... Quanta gente nem sabe realmente o que é fome porque jamais experimentou um dia sequer com o estômago vazio, ou um jejum apenas por um dia, ou ainda, pela necessidade de diminuir a obesidade acumulada pela gula.



Campanhas fraternais aparecem, quando em vez, pregando ou apregoando o sentimento da solidariedade, ou da fraternidade, “repartir o pão”. Por que repartir o pão? Quem tem fome que vá trabalhar que vá arrumar ocupação hão de dizer certamente aqueles que jamais sentiram fome.



Excluídos ou banidos?



Creio que no caso da fome, não existem excluídos nem banidos, mas com certeza existem os esquecidos. Existem aqueles que não foram abençoados com o nascimento, em ter nascido em um país farto de alimentos e que tenha os meios necessários para lhes oferecer um emprego, origem de sua sustentação social e financeira. Infelizmente existem em alguns paises, onde milhares de crianças estão passando fome, (não por que não queiram trabalhar, não por que seus pais não tenham ocupação), mas sim por que não existe essa ocupação, não existe um meio de ganhar o sustento e por isso os esqueceram, mas a fome não os esqueceu.

Existem países que a pobreza transformou-se em uma doença epidêmica e cresce cada vez mais, por que aqueles que têm, não dispõem um mínimo de suas posses a favor de ninguém, preferem usar o adágio lastimável de que, quem tem e dá a quem não tem fica sem e quando usam de solidariedade humanitária, só o fazem em caso de calamidade extensa, como terremoto ou maremoto.



Existem "religiões" no mundo, que a riqueza acumulada disponibilizando menos da metade a favor da pobreza, seria suficiente para exterminar com essa epidemia, e cuja riqueza, para construí-la, certamente teve a mão abençoada daqueles que tem fome.



Investir em construção de guerras é mais proveitoso do que aplicar o discernimento, usando um sentimento hoje muito raro, o amor. É mais comercial e proveitoso para os senhores do mundo, fazer guerras, por que esta lhes dá mais riqueza, por que crescem suas indústrias na produção de materiais bélicos e aumenta a sua fama política.



Fome! Direis, ora fome!

VERSOS PARA UM AMOR

O verso que eu te faço, não é, e jamais será na palavra que eu te dedico o entrelaço do sentido, mais do que eu sinto na minha emoção, é o poema que sempre foi teu e que sempre esteve em meu coração.

Hoje te escrevo na forma mais linda, porque sei que há de vir ainda o momento de te abraçar, e quando esse momento chegar, iremos recebê-lo, nessa ternura guardada pra te amar.

As letras não formam o sentido do que eu quero te dizer, porque o meu maior prazer também não é o que faz essa emoção, mas o que eu sinto por ti aqui neste meu, hoje teu, alegre coração.

Se o verso não é o meio mais certo pra te dizer deste amor, será porque a dor é o oculto do abstrato que me faz o teu vulto um belo retrato, envolto nesta bruma de emoção, por ocultar-te o fogo abrasador desta incontida, minha paixão.

Beijos e gozos

Quero tua boca na minha,
devorando-me a língua com gosto
de prazer que te alucina,
como se tudo fosse e é teu.


Quero que não pare com loucura,
faz tua saliva escorrer meu peito,
siga devagar por esse caminho
até que eu grite por mais.


Quero teu céu imaginário,
entrar e sair aos sons de sim-s
ecoando profundo no sexo
todos os gozos perfeitos.


Que chegue a noite e volte o dia
dentro de ti, quero o beijo,
o sexo quente saciando-me
mais uma noite, mais uma vida.

Alimento de amor

Alimente-me com teu amor,
como se fosse único,
alimente-me com tua vida,
como se fosse única,
alimente-me com o teu prazer,
como se fosse o último.


Tenho sede de tua saliva,
da tua boca rodeando intrigada,
dos beijos espalhados,
das marcas de batom,
do silêncio que me faz louco
enquanto se satisfaz com meu gozo.


Embriague-me com tua paixão,
deixe que beba da tua alegria,
faz caminho na alma com teu amor,
enquanto me dá vida,
sou teu por outras vidas,
como está escrito em meu corpo.


Somos o pão e a água,
o céu e o inferno na mesma temperatura,
o vinho que tinge nossos lençóis,
o vermelho que marca na pele
as tatuagens de nossos toques,
a carne que dá gosto no 'te amo' da manhã.

A procura

Sou um pedaço de estrada e muitas vidas passadas,
um rio de leito completamente seco em um corpo vazio,
tudo era espera, minhas tardes não existiam,
eu continuava ali sentado à beira do meu coração bruto.


Escrevi palavras nas nuvens que passavam,
não tinha nenhuma lembrança pra recordar,
os sorrisos estavam escondidos no desejo,
os olhos sujos de lágrimas por aquela desconhecida.


A noite chega e não encontro o caminho para a vida,
são dias que já não tenho sono,
pareço louco, totalmente perdido em minhas maneiras,
o desespero já fez muro a minha volta.


O telefone não toca, o carteiro passa d'outro lado da rua,
guardei algumas palavras para quando a encontrasse,
quase esqueço meu nome de tanto repeti-las,
somente um beijo me fará lembrar, talvez alguns mais.


Preciso de um mundo novo para oferecê-la,
não tenho respostas para as perguntas de amor,
cresci em uma mentira perdido em um pedaço de vida,
espero, resta a esperança daquele sonho, aquela mulher.


Digo todas as manhãs que ela virá mais à noite,
tento me enganar a cada hora que falo de amor,
quem sabe hoje um daqueles deuses vai me surpreender,
não sei explicar, apenas sonho encontrar a felicidade.

A roupa

Vista-te, vá embora de uma vez,
solta meus abraços do teu corpo,
enrola-ti em tuas vestes protetoras.


Não pedirei que me agasalhe,
meu nu tem fogo de desejo,
teu frio é prazer que necessita de vestes.


Não volte teus olhos aos meus,
cubra-te de vontades, mas siga,
vista-te de alma até que aqueça teu sexo.


Deixa sobre a cama a roupa molhada de desejo,
do teu gozo virgem de amor,
do sem cor, sem cumplicidade, sem paz.


A nudez também te despe à carne,
não são roupas penduradas que fazem amor,
nem o ouro que te cobre, nem o brilho que te aquece.


Espalhe teus pedidos pelos caminhos que segue,
acalma tua nudez, não te ofereça,
quando acordar, antes, te vista de uma alma amante.

Quando voltar ao céu

Quando voltar ao céu, de onde vim,

levarei meus escritos,

uma pasta cheia de carinhos,

no corpo, levo a paixão, no coração amor que tenho.





As dores, as decepções, espalharei pelas estrelas,

a raiva queimo em um meteoro de passagem,

deixarei marcas na trilha com as cores dos meus olhos,

dos amantes, levo o perfume da noite.





Quando passar pela lua, deixo um bilhete pra minha amada,

se meu caminho for pelo sol, mostro a paixão,

tão quente, tão vermelha que o ofuscará,

e sigo, vou até onde meu sonho alcançar.





Poeta é assim, sabe viver, sabe morrer, sabe amar,

ora pensa ser deus, vive como menino,

ora chora uma despedida, apenas escreve,

ora nada, deita, chama a lua e falam de amor.





É, isso quando voltar ao céu de onde vim,

levarei somente minha alma,

na lembrança o amor da filha, da amada

e a crença no deus que minha mãe me fez acreditar.

Caminhar

Volto a caminhar pela minha história,
alguns papéis ainda estão em branco,
outros, já amarelados pelas paixões;
deixei partes escritas nas camas,
as de amor, gravei a fogo no peito.



Nas noites... ainda te espero,
deitar tua cabeça em meu peito,
fazer sentir o abraço forte,
entregar-te cada carinho prometido,
aliar o amor ao prazer, até o fim...



Quero tua boca com meu gosto,
as mãos, os olhos, os caminhos,
seguiremos as trilhas das almas,
incumbiremos os desejos de nos completar,
enquanto os corpos não adormecerem.



Beijar-te-ei antes, depois, para sempre...
Ainda que passem os séculos,
a fome prometida, a sede jamais saciada,
a carne, o brilho da pele quando queima,
até o êxtase que nos fez amor eterno.

Seu rosto

Espero uma imagem em meu sonho,
pra descrever seu rosto, pra te ver,
espero a noite chegar pra te encontrar,
dormir pra beijar ao menos sua lembrança.

Não consigo enxergá-la nos dias de sol,
tem um silêncio que não sai de mim,
disfarço e continuo o caminho sem rumo,
procurando seu rosto em meio as lembranças.

Quero todos os incertos se não a tenho,
o certo fica para quando voltar,
enquanto meu mundo gira a procura,
o meu amor sem rosto procura o seu.

Finjo que não ligo, disfarço seu gosto
que ainda tenho na minha boca,
mas meu rosto não mente quando é você,
vou a procura todas as vezes que dormir.

Noite e loucura

É quase noite e preciso das minhas loucuras,
um longe perto, quase tocando um corpo por dentro,
fazendo acelerar meus desejos, pequenos desajeitados,
alguns que não consiga adivinhar o que nos reserva.


A solidão faz das noites grandes momentos,
um espaço longo entre o gostar, o ter e o amar,
em nossos sentimentos dores fogem pelos beijos,
enquanto dura a paz e para sempre, e para sempre.


Não quero nada que faça mudar minha loucura,
uma resposta futura, um sim sem o não,
um copo de paixão desejada e mais louca,
o meu presente sem lembranças do passado,
como eu e meu louco amor declarado por ti.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

FRASE DO DIA

"Pelos erros dos outros, o homem sensato corrige os seus."

SOU O QUE SOU

Eu sou o que sou e assim sempre serei, pois como sou eu gosto de ser. Eu sei e compreendo que outros não gostam de mim assim como eu sou. Eu entendo o rancor daqueles que não sabem reprimi-lo, eu também compreendo a covardia daqueles que se escondem atrás das próprias sombras, porque o sol não pode escondê-los.



Assim como eu compreendo e aceito aqueles que subjugam os preceitos morais, espero que me aceitem também, com a minha dignidade há muito enraizada no cativeiro oculto de meu caráter.



Não posso e nem devo ser como outros querem que eu seja. Não devo aceitar imposições, embora aceite as críticas, mesmo que essas venham enlameadas de peçonhas.



As injúrias, calúnias e difamações escondidas não me atingem, porque a baixeza não alcançará jamais minha altura.



Não tenho o sorriso forçado nem o coração fechado. Sou maestro de meus momentos e deles disponho como quiser desde que não afetem os momentos de outros.



Não tenho gosto para buscar prazeres escusos, nem disposição para ajoelhar-me na esquina do tempo, pois este é o espaço em que vivo e nele exponho minhas obras acabadas.



Lembrei-me que um dia eu nasci, cresci e já vivi boa parte do tempo que me coube. E do espaço que ainda me resta, eu desconheço até as horas, mas posso dizer que vivi e continuo a viver cada minuto de minha vida próximo de Deus, porque vivo e viverei sempre no amor.

CULTIVO DO TEMPO

Que são meus anos transcorridos, senão passados gravados e esquecidos de momentos que não voltam mais. Eu vivi, sim, eu vivi anos solenes e insones na viva esperança de que se perpetuassem, e os fizeram na minha alma, que sonha com novos porvires. Eu vivi épocas prateadas, exalando perfumes de flores, odores que povoam silentes meus ares. Eu plantei amores de então, mas os anos não me privaram das fragrâncias adjacentes do meu coração. Os anos passaram, mas não arquivaram meus momentos felizes, porque são e serão sempre raízes do que plantei... Eu cantei, sim, eu cantei louvores dedilhando harpas... Eu plantei nas escarpas do tempo a fartura do amor que ainda está em mim.

SEMEADOR DE AMOR

Talvez eu não tenha feito tudo que quis fazer em minha vida. Talvez o tempo já vivido ainda não tenha preenchido todas as minhas vontades,

de tantas que eu ainda tenho desejo de realizar;



Talvez eu não saiba quantos passos eu ainda tenho para dar na estrada que eu escolhi para andar,

mas eu sei que o que ficou nesse caminho, foram trabalhos de amor, sementes plantadas na terra, muitas vezes regadas com minhas lágrimas de tristeza e dor... Muitas dessas sementes germinaram, cresceram, floriram e frutificaram frutos com o sabor de amor,

para aqueles que os colherem, possam saboreá-los com o coração.



Eu não sei quanto tempo tenho ainda para percorrer nessa estrada tão linda,

mas com certeza, será um tempo menor do que o já percorrido até então. Mas de todas as minhas vontades presentes, a maior, é a realização da corrente santificada no amor que está em meu coração, irmanada ao desejoso de aliviar sua ânsia da dor e ser um adepto dessa corrente de amor.



Quando essa estrada para mim findar, eu serei feliz em saber que as árvores floridas, foram as mais lindas e queridas que eu plantei no decorrer da minha vida.



Desejo então, com a sinceridade do meu coração, que a árvore que eu dei o nome de amizade, seja a sua sombra o descanso suave para os cansados na estrada, e que suas raízes sejam sempre regadas com a água da minha ternura e suas folhas absorvam sempre a fotossíntese da luz do amor universal. Com essas palavras quero lhe desejar um novo ano cheio de saúde, paz e amor.

TERNO AMOR

Amo-te sim, meu amor!

Amo-te por que através de ti conheci o amor.

Amo-te como o sol ama a natureza;

Como o azul matiz ama a beleza do mar.

Amo-te sim, e assim hei de sempre te amar.

Amo-te como a criança nascida

ama o seio materno,

Amo-te com o amor do meu amor,

por ser o amor mais terno.

Amo-te como o luar ama

a densa madrugada...

Amo-te sim!

E assim serás por mim

sempre e para sempre amada.

Amo-te com este amor plangente,

terno, amor adolescente.

Amo-te como se ama a beleza visível,

como o pássaro ama o ar,

no seu calmo voar.

Amo-te sim!

E assim hei de sempre

te amar.

Amo-te com o amor mais lindo

de um coração.

Amo-te como se ama a melodia

e os versos de minha poesia...

Amo-te amor!...

Amo-te como o sol ama a sua flor...

Amo-te no abstrato aconchegante da emoção.

Amo-te sim!

Amo-te com ternura

e a brandura desta devoção.