sexta-feira, 9 de julho de 2010

EXPOSIÇÃO DE UM SENTIR

Sempre fui o que sou.
Ontem fui o que hoje ainda sou.
Amanhã serei incandescente ebulição,
fragmentos de um coração
que muito amou.

Ontem fui amigo,
hoje sou castigo,
evolução da eternidade.
Amanhã serei apenas viandante,
recordação de uma eterna saudade.

Ontem fui saudosa alegria,
hoje sou paz contagiante,
amanhã sou nada mais que
deambulante nostalgia.

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