segunda-feira, 19 de julho de 2010

Um homem, uma mulher!

Não sou novo, nem velho,
pequeno ou grande,
também não tenho nome,
mas a altura e a idade
daquela que ama
e me chama de teu amor.


Eu era apenas uma vontade,
ainda que agasalhado,
o peito tremia, o frio era intenso,
era vento forte como a solidão,
nenhuma voz ou outro corpo,
somente um homem vazio.


Brotou algumas raízes no olhar,
ela chegou firme com o sentimento,
atravessou o meu peito,
instalou-se no meio,
nada disse, nada pediu,
amou e permaneceu em mim.

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