domingo, 4 de julho de 2010

Prazer de amor

Meu prazer é ela que dá,
um cio com efeito dengosa,
queimando forte a pele
misturado a fome silenciosa.


O gozo é olho sem íris
visto de dentro pra fora,
mostrando vermelho rubro
do sexo que úmido aflora.


Os braços não seguram
quem ama com meio amor,
invisível não provoca beijo
e encolhe provocando dor.


Das suas ancas irrequietas,
é que dão ritmo a ereção,
da roda que gira a cama,
do amar que come o tesão.


Lanço sementes ejaculando
um pedido com carinho,
dentro da boca, o jato,
desejo de prazer que aninho.


Jorrando no vai e vem,
todo o liquido se desfaz,
como onda de mar na areia,
como o amor que nos dá paz.


O prazer amante é o gozo
que nos braços eu seguro,
corre corpo, corre esconde,
intenso até penetrar impuro.


Ama com pequenas palavras,
faz silêncio quando teme,
quando o amor é alucinado,
engole o beijo quando geme.


Ouse, toma do meu gozo,
pega do meu amor que vem,
amando do mesmo prazer,
do orgasmo que nos mantém.

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