quarta-feira, 11 de agosto de 2010

PARÁBOLA DA VIDA

Quando o sepulcro frio cálido da morte,

acolher em seu leito de flores

a poesia que sempre carreguei junto ao coração,

como recordação de uma flor...

Eu ressurgirei e novamente escreverei em sorrisos ou dores o que sempre fiz em orvalhadas flores,

odes escritas para um único amor.



Quem sabe o amanhã não mais existirá em poesia;

Quem sabe essa saudade que o coração solitário muito extasia, ainda seja o amor ou a paixão

que naquele coração outrora existia.



Essa morte lenta tão falada e temida,

quem sabe não seja a porta para a esperada guarida, por tantos ainda desconhecida...

Por que a morte é tão somente passageira de um tempo, e não é para uma vida inteira,

nem será companheira de uma saudade,

por que a única verdade é a eternidade da vida.

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