Quem por aí achar um estro perdido, 
Me avise, por favor, que irei buscá-lo; 
Pois deve ser o meu, que anda sumido,
Feito algo que foge pelo ralo.
Ele é fácil de ser reconhecido, 
Basta vê-lo e ouvi-lo e, assim, de estalo, 
O jeitão e a voz desse bandido
Vai logo denunciar de quem eu falo:
A sua timidez é inconfundível, 
O seu cantar nem sempre é afinado
E quando escreve tem o verso horrível...
Mas mesmo assim eu quero esse baldado 
Que sabia prender o meu amor... 
Sem o qual eu me afogo em tanta dor!
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