segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Por quê?...

Por quê... Há momentos tão tristes?
Que sinto o coração... Gelar no peito?
A alma... Deixar meu corpo inerte...
E voar entre as nuvens como o vento?

É como se o mundo tivesse parado...
Como se meu ser tivesse petrificado.
No rosto... Já não deslizam lágrimas...
Já não desabafo... Como no passado...

Há espaços em branco... Reticências tantas...
Cores desbotadas... E sonhos apagados...
Foram tantas as desilusões e percalços...
Que hoje caminho pela metade, aos pedaços...

Meu riso agora... Não é mais que um lamento,
Há feridas incontáveis sangrando... Matando...

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