Eu sou o que sou e assim sempre serei, pois como sou eu gosto de ser. Eu sei e compreendo que outros não gostam de mim assim como eu sou. Eu entendo o rancor daqueles que não sabem reprimi-lo, eu também compreendo a covardia daqueles que se escondem atrás das próprias sombras, porque o sol não pode escondê-los.
Assim como eu compreendo e aceito aqueles que subjugam os preceitos morais, espero que me aceitem também, com a minha dignidade há muito enraizada no cativeiro oculto de meu caráter.
Não posso e nem devo ser como outros querem que eu seja. Não devo aceitar imposições, embora aceite as críticas, mesmo que essas venham enlameadas de peçonhas.
Não tenho o sorriso forçado nem o coração fechado. Sou maestro de meus momentos e deles disponho como quiser desde que não afetem os momentos de outros.
Não tenho gosto para buscar prazeres escusos, nem disposição para ajoelhar-me na esquina do tempo, pois este é o espaço em que vivo e nele exponho minhas obras acabadas.
Lembrei-me que um dia eu nasci, cresci e já vivi boa parte do tempo que me coube. E do espaço que ainda me resta, eu desconheço até as horas, mas posso dizer que vivi e continuo a viver cada minuto de minha vida próximo de Deus, porque vivo e viverei sempre no amor.
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