quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Monólogos de solidão

Estou a ler nas suas poucas letras,
meu amor está cego, desvairado por sua culpa,
não sei se lhe escrevo ou lhe espero voltar.


Esqueci todas as letras de nossas músicas,
queria ouvi-la cantar... um dia destes,
talvez meus ouvidos voltem a ouvir falar de amor.


Preciso ser seu espectador, o frequentador da sua cama,
quero ser o mocinho do filme, o dono do salão,
quem sabe um dia ganhe até seu coração?


Talvez um dia aprenda a língua dos amantes,
contarei da paixão que atormenta, não machuca,
sinto é falta de pegar na mão, beijar sua boca, isto dói...


Odeio quando a lembrança mistura a saudade,
sei que a amo, ao mesmo tempo a odeio,
não tenho como explicar, vem, aqui sei lhe dar e me dar.


Quando a música voltar a tocar, quando você me escutar,
quando as bocas grudarem no beijo maluco,
adoro você, me adora... eu sei, preciso só lhe encontrar.

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