segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Dilema... que dilema!

Oh, dilema terrível... desumano!
Viver sem ele... ou viver a vida?...
Se o abandono... tudo é medonho,
Se fico... vivo uma sina bandida!

Fundem-se razão, peito e coração.
Na boca o eco do silêncio covarde...
Dentro de mim... um enorme furacão
Que de paixão violenta queima, arde!

Oh, dilema... que de pavor me assola.
Que me cobra... culpa e condena!...
Amor surdo que não me consola!
Destino padrasto que me algema!

Avia-te de uma vez felicidade!
Preciso de auxílio... de socorro!...
Se não o tenho morro de saudade,
Se o mando embora pereço, morro!

Não posso atender teu insano apelo,
Oh... dilema funesto... descomunal!
Amo-o com fervor, com total desvelo!
Absolvo-me do teu pungente tribunal!

Eu o amo... Amo sim!... E ponto final!...

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