Num voejar da alma, 
ausento-me da solidão. 
Junto das estrelas sou astro estelar, 
fonte de amor sou constelação.
Em companhia de anjos, sou luz, brilho e fulgor, sou nascente do amor, 
melodia enternecida de canção.
Em cascata luzente, minha alma banha-se na quietude transparente, da eterna fonte do amor de Deus. 
Sou paz adjacente, esplendor de um sol poente, relíquia do passado, jóia e camafeu.
Como jardineiro zeloso universal, 
faço-me cancioneiro, dedilhando a harpa do criador, compondo hinos de amor.
Sou ainda, o sonho que vai acontecer, 
o findar calmo de um lindo entardecer. 
Sou a luz que veio do leste,
 a chuva amiga do agreste, 
sou a esperança que nunca vai morrer.
Sem comentários:
Enviar um comentário