sexta-feira, 20 de agosto de 2010

CIRANDA SOLITÁRIA

Só,

caminho nessa ciranda encantada, solitária, nascida do amor, morada do silêncio, vivente coração,

viajor universo,

em versos,

compondo solidão.



Nada ouço, nada vejo,

além entristecido solfejo,

milhares estelares beijos,

ocultos na noite passeante,

incandescente, abstrato pensante.



Por que te componho assim tão distante, além de um sentir imaginário,

passeante universal,

tão longe, acima do bem, além do mal.



Findada lemúria,

na fúria de vulcões,

exterminados amores,

dilacerados corações.

Atlântida afundada, alagada Açores,

expoente outrora, inesquecíveis

amores.



Caminhos estelares, marcantes lugares, lembrança, recordação, corrente imaginária, laço união.

Alma vivente em corpos

residentes, morada de um só

coração.

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