quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O MAL DE AMOR

Eu já fiz muitas artes quando era criança. Quando assistia a um filme de Tarzan, eu me empolgava tanto que no dia seguinte procurava as árvores do quintal para pular de galho em galho, pendurado em um cipó, sem dá o mínimo para o perigo, só para deixar minha namoradinha criança, admirada e feliz.

São estranhos os sentimentos que passam por nosso coração e é muito mais estranho quando esse sentimento chama-se amor.

Se você tem esse sentimento, bem ali dentro do seu coração, então se prepare para sofrer, porque o amor é lindo! Mas, não desconheça que a beleza é uma alteza sem clemência, que não nos dá a chance de defesa nem argumentação, sabe por quê? É o amor que se instalou no coração e ele é uma espada tão afiada que carece de cuidados para manejá-la.

Eu já sofri esse mal de amor, por isso eu posso me aventurar em dizer que esse mal, é um sofrer lento... É quase como plumagem levada calma pelo vento, sem saber aonde irá chegar. Nessa circunstância, a única saída, é amar.

Amar, amar e amar! Eis o verbo circunstancial do único mal que é bom... E é bom demais! É um verdadeiro chocolate! Quanto mais degustamos mais queremos sofrer desse mal tão bom, e por ser bom demais é necessário que saibamos ingerir a dose certa, na hora certa, para que não caiamos na ingerência da contra indicação que também faz mal.

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