segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Estro perdido?

Pois saiba, meu amigo, estou contigo,
Nessa debalde busca inesperada,
Que há tanto tempo sendo meu amigo,
Estro malvado já não me diz nada.

Eu digo que não quero, que não ligo,
Mas sem os versos sinto-me arruinada,
Olhando triste para o próprio umbigo,
Sem ter o que verter da alma calada.

Mas, sabe?... eu te confesso sem pesar,
Que finjo não saber o que ocorreu,
Mas na verdade, grita o coração!

De tanto ver o desamor passar,
Todo o meu ser, enfim, se recolheu.
Como reencontrar minha ilusão?...

Sem comentários: