segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Amor

Amor... Amor... ah... o amor!...
Sentimento sutil e completo...
Capaz de curar qualquer dor...
De fazer sábio... um analfabeto!

Amor... oh!... magnânino amor!
Jovem cego... surdo e mudo!
Quão grandioso é o teu clamor.
Entendes da felicidade... tudo!

Amor... és o menestrel da vida!
Hipnotizas apenas num olhar ...
E a existência se torna tão linda!
Como a formosura do céu, do luar!

Amor... és da paz... o pulso forte...
Tens nas mãos o carinho do "Pai"!
Tua presença é a direção, o norte.
Diante de ti... toda a ira se esvai!

Amor... meigo e inocente menino...
Vagando sempre em nobre missão,
Com sua sedução, com seu fascínio!
Como se fora dos céus uma oração!

Amor... amor que em meu leito dorme.
Que me faz despertar serena, renascida!
Saciando-me do afeto... toda fome!...
Proporcionando-me uma alegria bendita!

Amor... amor... és abnegado e soberano.
Toda a beleza não se compara contigo...
Livrastes-me para sempre do ódio tirano.
Hoje... és meu porto seguro... meu abrigo...

Amor... amor... hei de morrer amando!
Levando teu exemplo por todos os rincões.
Muitos hão de entregar-se ao seu encanto...
Habitarás por fim... todos os corações!...

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