domingo, 8 de julho de 2007

Medos

Tenho medo, muito medo
do sorriso que falta,
da paixão que não me enxerga,
do meu modo sem jeito de amá-la.


Volto à noite pra ver teu sono,
permaneço ali mesmo sem dormir,
pelo menos até teu despertar
fico a espera dos teus olhos.


Tenho medo do vento
que ao longe te chama de amor,
da canção que ele canta
dizendo da minha partida.


Abraça-me antes do amanhecer,
chega antes do sol,
abandona teu caminho, junte-se ao meu,
agarra toda minha vontade de ti.


Posso ir mais longe que a lua,
voar teus pensamentos até o céu,
fazê-la sentir brisa depois do amor,
sol, como a paixão que nos faz explodir.


Vem, toma, pega a taça do meu vinho,
beba do amor que fez de mim,
deixa a inveja do vento batendo nas vidraças,
enquanto brinda o amor meu, amor teu.

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