Arrependido ajoelhar, responde o monte,
aquietando o olhar incorpora a rendição,
acuando no canto o canto da servidão,
ecoando à vida findando o horizonte.
E vejo o íris feito o pesar que me alcança,
chega o fim das andanças, donde vem a frieza
que tão aguda me abate em gemidos de presa
calando a voz sem porquês, além da vingança.
Anônimo fim caiando o desfalecido
no áspero tráfego do amargurado ser
e no ândito distante vozeia o anjo caído:
"ai daquele que será o que não quero ver,
esquivando assim, humano despossuído
de mim, sendo outro eu, e não aquele que não sei ser".
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