sexta-feira, 27 de julho de 2007

AMOR ABSTRATO

Quando se extrai do Universo,
o sentido do amor em sua plenitude,
descobre-se a vida na totalidade.
Cessa a fuga, cessa a procura.
Simples espera, acompanhada
de sorrisos de serenidade.
Caminha-se como as nuvens,
desenhando pensamentos,
da linguagem humana.
Respira-se o ar puro renovado,
pela força da virgindade.
As idéias soltas pelo céu,
em músicas, tocam as palavras,
que são anjos.
Na Terra, a faculdade de criar.
No chão, a semente da beleza,
invisível, liga-se no Bem,
pelo próprio Bem.
Reina no Universo,
a compreensão da eternidade,
a consciência acordada,
a certeza que o futuro pertence
ao presente e ao passado.
E é assim, que o tempo se espiritualiza,
trazendo para o homem,
o respeito às intuições e às inspirações,
do amor abstrato das almas,
sejam elas, vivas ou mortas...

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