Retorno para mim e me busco...
Acho destroços de sonhos,
Ilusões partidas, ideais carcomidos...
Lembranças quebradas, castiçais caídos...
Lâmpadas apagadas, que um dia foram chamas...
Reservas esgotadas... rios de leito seco,
Cheios de insetos devoradores de almas...
Lágrimas escorridas, secas na face...
Vozes entrecortadas, pelo choro sufocado...
Café da manhã solitário, sem amor...
Vazio, como o pátio sombrio,
Da vida de um só... que, um dia, foi feliz;
Querubins me abandonaram...
Solidão me agasalhou;
Toda a fortaleza ruiu.
O trovão ecoou forte,
Esperando o prédio cair...
A mão da fada segurou!
E o prédio balançou, ameaçou,,
Mas não caiu. A inteligência restou...
Será capaz de reconstruir toda a parte destroçada,
Refazer a esperança esmigalhada...
Transbordar de amor o rio seco da desilusão.
Será?
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