domingo, 29 de julho de 2007

A dor de um espinho

Este segredo por tanto tempo ocultado
Guardado no acalento que embala a dor
Causando o assombro ao ser revelado
Ferindo com o espinho cruel do rancor


A lembrança ainda faz a ferida sangrar
E arde no peito do coração machucado
Que asas do engano fez dor nele pousar
Maltratando ao ouvir do pássaro o recado


Soubesse ele desse silêncio da verdade
E a verdade soubesse que se enganou
Não sofreria a dor sem razão da maldade
Que um espinho cruel nele um dia enfiou

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