Medonho esse ser que me habita
Preso a mim procria e se aliança
Serve-se do meu prato e dormita
Com as mãos no cálice que balança.
Idólatra de um A- Deus em crise
De espada à mão em luta nossa
Fecha-me a sós, á que me acossa
E foge pelo fecho da valise.
Viver contigo é de tal maneira
Suportar-te como o peso da videira
Suporta às uvas a multiplicação.
Não!!! Não meu eu que queres sejas tu
No ramo da videira embora nu
Um súbito bater de coração.
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