sexta-feira, 27 de julho de 2007

ROSA DOS VENTOS

Deixo pra lá a rosa dos ventos,
Sigo a minha direção
Ninguém me engana,
Não creio em predestinação,
Gosto do encanto da cigana,
Quando ela lê a minha mão.
Olho pra ela com paixão,
Mas, não evito a sua magia,
Não sigo nem ao meu coração,
É só teimosia,
não sou fera,
Também não sou uma esfera
Que rola desorientada,
Prefiro uma elipse sincronizada,
Para seguir o meu caminho...

A cigana bota baralho,
Tenta me seduzir,
Fico propenso a "cair",
Seu olhar me domina
Será esta a minha sina
Nos braços de uma cigana?
Ela é tão feminina,
Que me fascina.

Se a minha mente não se engana,
Já senti uma grande paixão,
Por uma cigana...
Quero, agora, com ela aprender
A conviver, e viver
Sem qualquer destino,
Vou comprar um violino
Com um arco de crina,
Tocar para o seu coração,
Uma música oriental,
Lá das Bandas do Nepal,
Das montanhas da China,
Na Ásia Meridional...

Ela é a minha menina,
Quero a dança do ventre
Vou pedir para que ela entre
No meu coração,
Aqui será a sua tenda
Sua realização...
E, assim,
Tudo pra mim,
Será a concretização
De uma vida de sonhos
E de paixão!

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