quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O POETA E A POESIA

Não se iluda com o poeta, não se apaixone não se entregue, mas viva suas criações, ainda que imaginárias, são suas e muito lhe custou cria-las. O poeta é isso, é um viajante imaginário, une as flores ao ternário das ilusões e em sua sublime missão, cavalga ondas de amor.

Sua vida é contínua, desde a eternidade, é o elo da alegria sorrindo na essência da felicidade.

O poeta não comemora, a não ser suas próprias ilusões, porque ele já é a própria comemoração residente, presente desde ha muito, em seu próprio coração.

Não se apaixone pelo poeta, mas abrace-o em suas poesias, viaje com ele em suas esmaecidas fantasias. Banhe-se na luz de suas criações, ame suas ilusões, porque são essências de alegrias, arandelas de arco-íris multicor, são ondas de puro amor.

O poeta é isso, é o barro moldado pela mão de Deus, é o sopro da vida, a aurora imaginária bela e querida, é a brisa provinda do mar, ou quem sabe, seja a própria vontade de amar.

O poeta ama a poesia, assim como ama a Deus, ama o bem acima do mal, ama sua musa inspiradora e como ela, para ele, não existe outra igual. Assim é o poeta, um escudeiro viajante, arauto do bem, é um profeta que realiza o amor no interior de cada coração com o musgo da imaginária flor. O poeta é nada mais que poesia viva nascida de sua alma, de sua viagem numa grinalda de inspiração, ou quem sabe, de uma fonte inesgotável, nascida em seu tão sublime coração.

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