sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Dois corpos

Somos apenas dois corpos e uma vida,

uma música que vem com o vento da noite,

um oceano de sim provocando ondas de desejo.





Dois corpos frente aos espelhos de estrelas,

teus nus que às vezes se perdem aos brilhos

da prata da lua, do prazer de uma noite incerta.





Luzes avermelhadas tingem os lençóis e as sombras,

enquanto raízes penetram cada pedaço de carne,

fazendo verter suor a pele que queima em amor.





Somos agora dois corpos fictícios sem carne,

espíritos que unidos se fizeram uno, um relâmpago

e naquela noite nasceu um amor com gosto de meu.

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