sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Morrer um nada

É um tempo em que as pessoas não entendem,

as letras são as mesmas, os desejos os mesmos,

os amantes continuavam a fazer amor,

não com belezas como antes, tem vergonha,

porque os dias são os mesmos, elas não...





As cabeças formam maldades loucas,

com o tempo inventaram censuras, e mais,

os sexos não mudaram de lugar, o prazer ainda é gozo,

como o motivo não mudou e nem distanciou.





Não quero aprender novas nomenclaturas,

a energia que conto é a que faço amor,

alguns mudam quando a velhice rápida desponta

e sentem vergonha de falar ou ler das paixões.





Não é tarde e nem vou lamentar, a vida é a mesma,

amo meus amores das mesmas formas,

noto cada corpo, cada sexo, cada êxtase que provoco,

a minha vida continua a mesma, ou, morro um nada...

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