sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Do teu amor

O dia acorda na minha janela,
braços longos do sol aquecem os lençóis,
meu lado está cheio de paixão,
d’outro, desarmando aquela saudade....


Qual corpo corre para o banho,
quem rouba pedaços da sobremesa,
que braços me atracam ou empurra no meio
da madrugada e se prendem aos meus...


Já perdi todos os momentos dela,
falei todas as juras,
dei e me alimentei em teu corpo,
como criança ou o mais fiel dos amantes.


Guardei pra mim o sorriso que encantou,
a forma dos lábios que me beijaram,
o gosto, todos, de todo o corpo,
como presente que o amor nos deu...


A noite é o amor que me chama na janela
pra ver tua lua incandescente,
a que te dei, deitado na cama, sem pudor,
demente do amor, do amor indecente...

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