onde a mão
que impede a queda
que segura a barra
e esconde a pedra?
onde o chão,
piso dos passos
terreno seguro
que imprime as pegadas
e tatua os rastros?
onde o ombro,
que ri dos risos,
que seca as lágrimas
nos brandos lenços
que choram junto?
onde o colo,
doce regaço
porto com ninho
esteio do cansaço,
cantiga de ninar?
onde a troca
que transfere energia
que define o cúmplice,
que conhece o olhar
e conjuga pleno
o verbo confiar?
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