quinta-feira, 5 de julho de 2007

APENAS POR TEU AMOR

Sublinhei as palavras de amor naquele livroa

dormecido e fechado sobre a escrivaninha

há tanto esquecido, empoeirado e sem vida

nas páginas amarelecidas sem mais objectivo.

Delineei vertentes, nas colinas uma esfera

pincelada em ramas de algodão qual brumas

se esvaindo ao vento no adeus àquelas duna

sa cada dia e noite sempre em outra passarela.

Às estrelas eu voltei, pelas searas caminhei

de pés no chão sentindo desta terra a calidez

da varanda enluarada aos céus então olhei,

cerrei os olhos, senti os teus nos meus e sorri

e junto à relva do jardim de sonhos em maciez,

deitei a minha alma bem ali e a Deus agradeci

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