segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Meu Guerreiro

Coloco o amor nas flores do altar
Já as macieiras rescendem o lugar
Arrepio o nostálgico som do vento
Aguardo meu guerreiro em silêncio


Ao olhar a janela junto ao céu azul
E no tremular da carpa ao vento sul
Sinto a coragem de um amuleto luz
Como um santuário que de ti reluz


Num fascínio ser tua maiko violeta
Que voa em teu corpo tal borboleta
O quimono vermelho de seda desliza
Sente teu cheiro e nos mimos se alisa


Na delicadeza do meu canto flutuante
Redobro falsetes a tua espera amante
Sinto teus passos de monge ao chegar
O corpo rubra arte a cerimônia do chá

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