sábado, 13 de dezembro de 2008

Penas e Tinteiros

Clarividente,

é a fábula cantada,

por um velho ancião das letras,

sabedor das cores, das entidades

que um dia vieram aqui deixando

sua tatuagem lírica, a emoção

brotando em penas e tinteiros!



No marejo das palavras,

assumo meu luzeiro,

exalando em meus divagares,

por vezes sicilianos,

por vezes vindos de uma

Veneza oriental, d’onde

tudo reluz poesia, d’onde

a mulher dos meus sabores

surge maestria de todo madrigal!



Ao fundo,

nuvens avermelhadas

evocam a noite e sua magia

por excelência, trazendo

em suas naves pitorescas

o charme da tua voz, reescrevendo

a eclética partitura, a linha

do horizonte em fantasia

e resplendor!



Na penumbra,

teu corpo é luz e o toque seduz,

cantando pelos mares do sul!

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