sábado, 13 de dezembro de 2008

SUCUMBIDA

Quantas palavras sufocadas
E os desejos guardados num canto
Tão escondidos...
Diante de tantos medos.
Olho minha face tão apagada
Marcada por uma total submissão.
Queria tanto gritar!
Mas fica só o ensaio
Nessa abstnencia de mim mesma
Que corrompe até os meus traços
Apagando de mim todos os traços de beleza.
Esqueci de mim num canto qualquer
Virei uma sombra de mulher
Tão jogada aos seus pés!
Tua escrava tão mal amada
Um trapo...um objeto
Já não tenho mais identidade!
Sou só você e todas as tuas vontades
Maquiagem borrada
Louça tosca
Prataria embaçada.
E assim cambaleio pela vida
Nesse resto de mim tão ofuscado
Afogada...
Em total agonia!

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