Estou longe da vida civilizada,
daqueles que correm apressados,
brigam no transito,
misturam-se como formigas pelas ruas
e a noite vêem tv.
Vivo a vida quando e como quero
usando meu computador,
lendo poesia, observando imagens,
conhecendo o tal plagiador.
E hoje, sei onde Lorca viveu,
o quão sofrido foi Maiakovisk,
quem foi ou não sensível como eu.
Vou a Londres, Paris, Índia, África
conheço o Pólo Norte, a Grécia
e deixei de ver novela
Volto a vida escolhendo atalhos,
descobrindo seitas, caminhos desconhecidos,
adentrando a beleza das aquarelas.
Afastei-me do perigo e violências,
instruo-me e vejo coisas belas
que inspiram meus poemas.
Volto a viver meus dias não mais amortecidos,
restaurada dos vazios, cercada de temas.
Software.
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