quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Prisão

Não posso me perder agora,

meu gostar é atrevido,

a saudade um tanto dolorido.





Se pudesse partiria,

voava sobre a cela que me prende,

largaria na terra meus amores.





Mesmo preso, continuo,

o coração renasce todos os dias,

como se escolhesse estar vivo.





Quando triste prefiro inverno,

mas meu amor é verão de gostar,

na verdade não sou dono de mim.





Se pudesse atreveria partir,

desafiar a solidão que não morre,

não existe meu amor, não noutro peito.

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