sábado, 13 de dezembro de 2008

Nada real

O amor está próximo a janela,
olhando-te com olhos de lua,
de um jeito doce
que te deixa louca, te deixa minha.


Enfeita sua boca com meu beijo,
abraça-me como se fosse esquina,
sou chama, sou fantasia,
do seu corpo mais que alegria.



Diz qual é seu desejo,
solta a roupa da cintura,
esvazia o corpo de outros carinhos,
ama meu amor como queria.


Quero seu beijo guloso,
que sorve minha alma pouco a pouco,
perdi meus valores noutra vida,
em cada toque fui roubado.



Quero amor verde pra amadurecer,
um caminho escuro que possa iluminar,
nada foi real, nada foi próprio de amor,
como meu corpo perdido em algum lugar.

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