sábado, 13 de dezembro de 2008

Fala-me do seu amor

Escreva-me! Fala mais da sua vida.

Conta de cada dia que não era minha,

quando nossos nomes não se misturavam,

nem existia o perfume do nosso prazer.





Fala-me do tempo que apenas esperava,

dos olhos sem brilho iguais aos meus,

éramos, metade vivos, metade mortos,

sem missa, sem reza, sem razão.





Volto ao dia depois de amanhã,

quando vem amor depois do amor,

a fumaça do cigarro subindo ao teto,

assinando o nome de um deus qualquer.





Assino seu corpo com meu toque,

repouso meu desejo em cada pedaço,

dou-te beijo, de brinde mais paixão,

pra saudade ser branda por um tempo.

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