Alma nua
a cintilar no universo
brinca de ser poeta
fazendo versos.
Coração que viveu um amor abrasador
hoje sofrido,maculado pela dôr
chora de emoção
maculando o tesão.
Nos versos e reversos
que a alma chora,
disvirgina a saudade
aborta a tristeza
abraça a morte
sem receios, sem piedade.
Dando mil cambalhotas
brinca no circo da vida
ludibriando a melancolia
tentando concertar a alma partida.
No trapezio se equilibra
agarrando-se as cordas,
dando conta
da insanidade acometida.
Quando a saudade aparecer
e se fizer capitulo,
virarei a página
para tentar vislumbrar
um novo amanhecer.
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