Rumo ao Imo, rumo ao Outro
nesse mundo torto...
Rumo à Esperança
a porfiar coragem,
ânimo e bonança...
Mãos nas mãos,
dividir afetos e somando gestos,
saber ser irmãos...
Alongar os braços
a plantar ternura
onde o Amor é lasso,
e em qualquer lonjura...
Plenos de estesia como a levitar,
saber ser Poesia
entre a Terra e o Ar...
E saber que as dores
do caminho incerto
têm os seus pudores
quando a Céu Aberto.
Amar a mancheias
e nada cobrar
elevar candeias
e ser luminar...
E ao fim do caminho
saber que essa estrada
ninguém faz sozinho...
Que d'alma o carinho
é ser alentada
por ter sido Amada!
Sem comentários:
Enviar um comentário