Um silvo,
e a suavidade da harmônica,
adentrando por este birô de lamentos,
reservando por traços e parábolas
a liberdade, a lindeza de
voar, voar e voar,
afagando-te, te despindo,
estreitando por montes e picos
a never land do meu poetar!
Uma lágrima,
e o silêncio do cavalgar
difundindo luz e nostalgia,
pincelando por riscos e poemetos,
a intimidade, a concordância de
viajar, viajar e viajar,
cantando teu gemido,
dançando em tua libido,
bebendo o êxtase em
liras lúcidas do ardor!
Um universo,
e os enigmas da noite
fazendo-se arte na sedução,
abrilhantando a nudez nunca castigada,
o sublime desejo de
amar, amar e amar,
tendo-te em brumas,
beijando-te em insanas paisagens,
fazendo-te a dama
dos castelos dourados!
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