quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O MILAGRE DO AMOR

Confesso que eu pouco creio em milagre, ou se creio, certamente creio é no milagre do amor, porque o amor não carece de provas para autenticá-lo como verdadeiro.

O verdadeiro milagre não precisa de inquérito nem processo para provar sua autenticidade, como se esse fosse uma marca que precisasse de autenticação para crer-se na origem verdadeira. Eis o motivo pelo qual eu não creio em milagre, ou se creio, minha crença e minha fé é verdadeira, quando creio no milagre produzido por Deus. Eu creio no milagre sim, eu creio no milagre da vida, porque este não carece de autenticidade, nem de processo para fazer-me crer que a vida existe, por que é um autêntico milagre de Deus e não precisa de provas para autenticá-lo como verdadeiro, pois eu vejo produzido em todos os lugares, no reino animal, vegetal e mineral. Eu creio em milagre sim! Eu creio no milagre quando vejo a luz irradiando o amor, quando desponta altaneira a linda estrela da manhã fazendo seu percurso de harmonia e amor, obedecendo à lei imutável do Criador. Eu creio em milagre quando a noite eu vejo o deslumbrar cintilante das estrelas dispostas harmoniosamente no céu. Eu creio no milagre de Deus, quando sou envolvido pela alegria de ver a vida em plenitude e quando vejo o nascer da aurora primária ascender aos céus. Eu creio no milagre da vida, quando vejo também a germinação da pequena semente acomodada no solo fértil. Eu creio em milagre sim! Eu creio em milagre quando vejo a desprotegida borboleta saída do casulo, sendo acarinhada pela brisa das clareadas madrugadas deixando-a livre para seu primeiro voo. Eu creio no milagre sim! Eu creio no milagre do amor, quando vejo no desabrochar da pequena flor, a oferta sem interesse de sua fragrância à luz, que lhe trouxe a cor e a beleza natural num colorido multicor. Sim, eu creio em milagre, pelo próprio milagre do amor.

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