quarta-feira, 9 de junho de 2010

TEUS OLHOS NOS MEUS I

Teus olhos nos meus dizem
de nós e de como nos amamos.
Os gestos são libertos
o querer é acentuado pela voz.

Nada aqui é do acaso perene
tudo se transforma como num
abraço que dispensamos um
ao outro até nos sentirmos

realizados. Corremos mãos nas
mãos, qual duas crianças
que enfeitam o dia com a graça
de seus dias felizes.

Nossos sorrisos são como gargalhadas
sonoras, para todos ouvirem
como é doce e forte este nosso
amor que se prontifica a cada instante.

A nada escondemos o que nos vai
na alma e no coração, doce brisa
que faz as folhas agigantarem-se
nas árvores prenhes de vida.

E assim seguimos felizes um no
outro, que o que é meu é teu e o
que é teu é meu sem pudores
nem preconceitos supérfluos.

Somos qual asa de um pássaro em
direcção ao azul celeste e do sol
somos o horizonte a perder de vista,
na orla do mar com cavalos de espuma.

Não há amor como este pois este
amor nasceu do amor profundo
no respeito de um para com o outro
no querer que tem muita força.

Vem meu amor caminhemos em
direcção ao futuro, cuidando um do
outro como dois seres que se querem
bem e não sabem mais estar sozinhos.

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