quarta-feira, 30 de junho de 2010

A GUARDIÃ DO AMOR

Porque me perguntaste eu vou te responder quem eu sou, apenas para esmaecer esse desejo que em ti restou. Eu tenho o aroma das flores, o encanto do belo luar e o sabor dos frutos diversos.



Em minhas asas foram escritos os mais belos versos, e muitos mortais, quiseram em meu corpo tocar. De tantos forasteiros que o meu corpo desejou apenas um me tocou, por amor consenti. Ele é um poeta que medita num invisível mosteiro e de suas poesias, em meu corpo muitas eu já escrevi.



Que nenhum mortal ouse meu corpo tocar, pois, em minha guarda, existe um cavalheiro, que não hesitará o fio de prata que sustenta a vida, com sua invisível espada, cortar.



Muitos já tentaram a lei do amor violar,

Mas, eu digo neste mundo de desejos e fome, só existe um homem, que quis verdadeiramente me amar.



Tu, vil mortal! Se quiseres saber quem eu sou, pergunta as desabrochadas flores, quem é a deusa que rege todos os amores e elas irão te falar: Aquela é um anjo, nascida da mais linda flor, é a amada de outro anjo e a guardiã do verdadeiro amor.

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