quarta-feira, 9 de junho de 2010

ODE À NOSSA VIDA

Se eu soubesse com antecedência
o que o mundo espera de mim, mais
fácil seria para mim agir, no entanto
mantenho-me humilde ao que me cabe.

Altruísta até mais não dou de mim
o que tenho e o que não tenho,
só sou gente quando estou a dar ao outro
e aos demais que estão à minha volta.

Nunca me pesa ao que dou porque
dou sem dizer que o faço e me afasto
dos louros e das glórias efémeras,
com a maior das facilidades que sói fazer.

Sei perdoar a quem me tem ofendido
mas não sou obrigado a conviver com
a má energia emanada por certas pessoas,
aí me abstenho e sigo a minha vida.

Não sou omisso sou bem claro no que
quero para as pessoas, para o mundo,
que estes se irmanem e acabem com
a cobiça pelo dinheiro e pelo poder.

Este mundo, este mundo é um desejo
de poder e nada mais, possamos reverter
este sentido e sermos mais activos
no que queremos para nós próprios.

Sermos mais humildes precisa-se aqui
dar como quem não dá, falar como
quem cala, na profunda convicção de
que o mundo espera de nós e nós

esperamos do mundo. Temos por isso
de aprender a ser mais flexíveis
e não termos medo de nos entregar
aos nossos irmãos mais próximo de nós.

Despirmo-nos de todos os preconceitos
e de estigmas nos libertarmos, deixará
os negros corvos da inquisição sozinhos
e sem hipóteses de nos difamar.

He-la-ô! He-lá-ê! Vamos construir um
mundo novo onde todos se entendam
usando a mímica do corpo e dos olhos
para usufruirmos do bem-estar agora.

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