segunda-feira, 21 de junho de 2010

Noite de outono

Fria tarde...
O outono se faz sentir
Na tristeza do céu acinzentado,
No gemer das árvores,
Cujos galhos se curvam pelo vento,
E deixam, tristemente, pelo chão,
Um tapete de folhas murchas...
.
Escurece, agora.
Uma noite sem estrelas.
Uma vez mais o vento forte
Agita os galhos que projetam sombras,
Vultos esvoaçantes,
Aterradores, na noite escura.
.
Só, fraca, impotente
Frente a força dos sentimentos.
Dominada por angustiosa emoção...
Dor que não se contenta com a posse,
Necessita de compreensão e retribuição.

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