Vida, doce vida, que se anseia em cantos,
Vislumbro desejos pouco sãos e parcos
Que alumiam sonhos um tanto opacos
Encobertos de mistério sob diversos mantos
Um sudário que me encobre as poucas vergonhas
Não mais me intimida leva a vida à tona
Ao que a ideologia redigida detona,
Ao que às matrizes afronta de tão úteis e canhas
Retiro as vestes, que me vestem e, em tese, delatam
Princípios sórdidos que minha matriz ordena
Porque a nuança mais recente é híbrida e não-pequena
Como a liberdade que os poetas, em ofício, relatam.
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