domingo, 13 de junho de 2010

Não... não... não...

Não... não me fales em adeus.
Meus sonhos são todos teus.
Meu coração já não é meu.



Não... não me fales em separação.
Alimento na alma a ilusão
de um dia saciar esta saudade.



Não... não me fales de solidão.
No côncavo das minhas mãos,
aprisionei os grãos da dor.



Não... não me fales de dor.
Ainda espero sentar-me à mesa
do suntuoso banquete do teu amor.

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