segunda-feira, 21 de junho de 2010

Nada é para sempre...

Nos cruzamos, nos reconhecemos
No amor, nos sonhos e desejos...
Na ânsia de amar e ser amado...
Seguimos da ilusão... o cortejo...

Um romance proibido? - Condenado?...
Ou santificado... prometido no passado?
Disse a esfinge: - Decifra-me ou devoro-te!
Atire a pedra quem de nada for culpado!...

Anjos decaídos... vagando pela noite,
Em busca de um canto, de um beijo...
Secando as lágrimas um do outro...
Mas sem culpas... um amor perfeito....

E na madrugada, longe dos olhos
Dos curiosos e cruéis carrascos...
Vivemos nosso amor desventurado,
Como crianças à beira do penhasco.

Nada é para sempre... nada é eterno,
Hoje somos apenas vazio e saudade,
Mas sem pecados... sem remorsos...
Valeu o amor vivido, a impetuosidade.

Poucos amaram como nós dois...
Com tanto ardor e profundidade.
Seguirás sendo meu... e eu tua...
Que a morte enterre nossa verdade!

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